Taques sabia da grampolândia e nada fez, diz ex-secretário do governo tucano
Em entrevista ao jornal El País, o ex-secretário de Segurança do Estado do Mato Grosso Mauro Zaque afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) foi informando, ainda em 2015, sobre a existência de um esquema de grampos ilegais batizado de "grampolândia", e nada fez desde então; caso - possivelmente chefiado pelo próprio Taques, segundo investigadores - só veio a ser apurado neste ano, por iniciativa da OAB local
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A situação do governador de Mato Grosso Pedro Taques (PSDB) ficou um pouco mais complicada, após a entrevista do ex-secretário de Segurança do Estado, Mauro Zaque, ao jornal El País, no dia 24. Zaque ali cravou que Taques foi informando, ainda em 2015, sobre a existência de um esquema de grampos ilegais batizado de "grampolândia", e nada fez desde então. O caso - possivelmente chefiado pelo próprio Taques, segundo investigadores - só veio a ser apurado neste ano, por iniciativa da OAB local.
Ao El País, Zaque disse: "Avisei o governador sobre os grampos em duas oportunidades. Em fevereiro e em outubro de 2015, quando apresentei as provas. Nessa segunda vez eu disse a ele: e agora ‘nhonhô’, você queria provas? Estão aí! O que você vai fazer? Nada foi feito e eu pedi exoneração do cargo."
Um dos presos da operação "barriga de aluguel" é o suspeito de ser o mandante das interceptações ilegais ao lado do governador: seu primo Paulo Taques, ex-secretário da Casa Civil. "Hoje, Paulo está preso juntamente com outras nove pessoas sob a suspeita de tentar obstruir as investigações", apontou o jornal.
Leia a reportagem completa no jornal GGN.
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