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Temer: Governo não é ‘idiota’ de restringir direitos

Michel Temer rebateu "versões mentirosas" de que pretende reduzir investimentos em saúde e educação com uma proposta para limitar os gastos públicos e afirmou que ninguém perderá direitos, apesar de reconhecer a necessidade de sacrifícios; "É muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permitem a expressão um pouco mais forte, estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir direitos dos trabalhadores, para acabar com a saúde, para acabar com educação"

Brasília - DF, 14/09/2016. Presidente Michel Temer durante cerimônia de anúncio de novas ações de gestão para a melhoria da saúde pública. Foto: Marcos Corrêa/PR (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente Michel Temer rebateu com vigor nesta quarta-feira acusações de que o governo pretende reduzir investimentos em saúde e educação com uma proposta para limitar os gastos públicos e garantiu que ninguém perderá direitos, apesar de reconhecer a necessidade de sacrifícios.

Desde que foi efetivado na Presidência no mês passado Temer tem defendido a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos e a reforma da Previdência como objetivos centrais de sua administração, o que tem levado a críticas da oposição sobre uma suposta redução da importância da área social por parte do novo governo.

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Mas, em evento para o lançamento de ações de melhoria de gestão de saúde no Palácio do Planalto, o presidente disse nesta quarta-feira que iria desmentir "versão que corre pelas ruas" segundo a qual o governo tem como objetivo retirar direitos dos trabalhadores e reduzir os investimentos públicos na saúde e na educação.

"É muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permitem a expressão um pouco mais forte, estupidificado, tão idiota, que chega ao poder para restringir direitos dos trabalhadores, para acabar com a saúde, para acabar com educação", disse Temer em discurso, acrescentando que vai combater esses rumores.

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"Nós temos naturalmente que ter sacrifícios, mas não vamos tirar direitos de ninguém", disse.

Segundo Temer, a proposta do Orçamento enviada pelo governo ao Congresso Nacional para 2017, que já leva em conta a PEC do teto de gastos, não reduz os valores de saúde e educação, e ao contrário aumenta esses valores.

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O presidente pediu a deputados e senadores da base governista que subam nas tribunas do Congresso e contestem quem diga que o governo está reduzindo os investimentos nessas áreas.

"Nós falamos em teto de gastos, estamos falando da totalidade dos gastos, não estamos falando teto de gastos para saúde nem teto de gastos para educação. É preciso que nós tenhamos consciência disso", afirmou.

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"Essas vozes todas desconhecem que a responsabilidade fiscal é pressuposto de qualquer sistema público... Desconhecem que a proposta de teto não obriga qualquer redução de gastos em saúde e educação."

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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