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Tereza Cruvinel: há juiz em Brasília, mas não há Supremo

A jornalista Tereza Cruvinel destaca a celeuma criada em torno da decisão do ministro do STF Marco Aurélio, que  determinou a soltura de todos os presos após condenação em segunda instância até que todos os recursos sejam analisados, o que incluiria o ex-presidente Lula; mas, segundo ela, "confirmando a regra não escrita de que o ex-presidente não pode ser solto, o presidente da Corte, Dias Toffoli, suspendeu a decisão"; para Tereza, quem criou o imbróglio "foi o tribunal, através da ex-presidente Cármen Lúcia, e do atual, Dias Toffoli, que jogou com o tempo para evitar uma decisão que poderia beneficiar Lula"

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247 - A jornalista Tereza Cruvinel destaca que "a expressão "ainda há juízes em Berlim", originalmente dita por um moleiro alemão a um poderoso rei, remete à crença na Justiça contra o arbítrio mesmo em situações extremas", também pode ser aplicada à situação criada pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, que determinou a soltura de todos os presos que cumprem pena após condenação em segunda instância até que todos os recursos sejam analisados. "Isso incluiria Lula", ressalta. Mas, "confirmando a regra não escrita de que o ex-presidente não pode ser solto, o presidente da Corte, Dias Toffoli, suspendeu a decisão do colega", completa.

"Há um juiz em Brasília, mas há também generais. Os do alto comando do Exército fizeram conferências telefônicas ontem sobre o assunto. O comandante não precisou emitir um tuíte ameaçador, como na véspera do julgamento de um pedido de habeas corpus de Lula. "Se o Supremo ainda for Supremo", disse Marco Aurélio logo após anunciar sua decisão, a liminar será cumprida. Coube a Toffoli dizer que a corte bate continência para outros poderes", analisa Tereza Cruvinel em sua coluna no Jornal do Brasil. 

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"Ele decidiu à noite, depois das movimentações militares, depois que os falcões da Lava Jato subiram nas tamancas e que o bolsonarismo também protestou contra a medida, acolhendo recurso da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Criticou-se Marco Aurélio pela decisão em si e também por tê-la tomado no último dia de funcionamento da Corte antes do recesso. Mas foi o tribunal, através da ex-presidente Cármen Lúcia, e do atual, Dias Toffoli, que jogou com o tempo para evitar uma decisão que poderia beneficiar Lula", relembra.

Leia a íntegra da coluna no Jornal do Brasil. 

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