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The Intercept: Lava Jato usou Judiciário para fins políticos

"Faltava o batom na cueca. Não falta mais", destacou o jornalista João Filho, do The Intercept, afirmando que a suspeita de que a Lava Jato era "um conluio entre procuradores e um juiz que atuava para influenciar o jogo político-partidário e manipular a opinião pública" se tornou um fato com as revelações trazidas pelos vazamentos das conversas secretas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol

The Intercept: Lava Jato usou Judiciário para fins políticos (Foto: Foto: Reuters)
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247 - Em artigo publicado no The Intercept, o jornalista João Filho afirma que a suspeita de que a Lava Jato era "um conluio entre procuradores e um juiz que atuava para influenciar o jogo político-partidário e manipular a opinião pública" se tornou um fato com as revelações trazidas pelos vazamentos das conversas secretas entre o então juiz Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

"Faltava o batom na cueca. Não falta mais", resumiu. "Os diálogos revelados pelo Intercept mostram que a Lava Jato desfilava como uma deusa grega da ética na sociedade, mas atuava à margem da lei na alcova. Em nome do combate à corrupção, o conluio atropelou princípios jurídicos básicos e arrombou o estado de direito. As provas são tão explícitas que não há mais espaço para divergências", disse ele, rebatendo a tese da Globo, por exemplo, que insiste em lançar dúvidas sobre a veracidade dos conteúdos vazados.

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João Filho aponta que durante o processo que condenou e prendeu o ex-presidente Lula, Moro orientou, recomendou alterações de estratégias, antecipou uma decisão e até indicou uma testemunha para acusação.

"A defesa, que reiteradamente pediu a suspeição do juiz, fazia papel de trouxa enquanto ele e o procurador combinavam estratégias de acusação pelos seus celulares", destacou.

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O jornalista enfatiza que Moro e Dallagnol "se viam como heróis" e travaram uma guerra para "limpar o Congresso", mas essa limpeza era seletiva.

Sobre a narrativa em torno do escândalo, o artigo compara o tratamento dado pela Globo no dia seguinte à publicação da Vaza Jato, com o destaque que o jornal deu em 2016, quando o jornal publicou a conversa entre Lula e Dilma na capa do jornal sem sequer citar a ilegalidade do vazamento.

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"Sergio Moro e Globo estão sintonizados na mesma incoerência", disse.

Confira a íntegra do artigo no The Intercept.

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