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Tijolaço: O que se perdeu com dois meses de Lula preso, e o que ninguém ganhou

"Completam-se dois meses do encarceramento de Lula e – tal como hoje se vê com os dois anos da derrubada de Dilma – nem na economia, nem na política aconteceu no país coisa alguma senão retrocesso", diz o editor do Tijolaço, Fernando Brito; para ele, para além da" degradação da confiança dos agentes econômicos" e da "incerteza de um cenário eleitoral absolutamente incerto em tudo", é preciso dar espaço "para a disputa, legítima, entre todas as forças e opiniões políticas" para poder "abrir saídas" para a crise

Tijolaço: O que se perdeu com dois meses de Lula preso, e o que ninguém ganhou (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Fernando Brito, no TijolaçoCompletam-se dois meses do encarceramento de Lula e – tal como hoje se vê com os dois anos da derrubada de Dilma – nem na economia, nem na política aconteceu no país coisa alguma senão retrocesso.

Não é preciso falar na degradação da confiança dos agentes econômicos, não apenas diante do derretimento do governo Temer mas, sobretudo, com o cenário de incerteza de um cenário eleitoral absolutamente incerto em tudo, exceto no fato de que Jair Bolsonaro vai se firmando como a único "favorito" numa disputa onde o favorito real está sendo excluído.

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A "Ponte para o Futuro", que já virara pinguela, agora significa um caminhar sobre gravetos, ouvindo-os estalar e duvidando apenas de quando será que vão se romper e nos lançar ao abismo.

O dólar abriu o dia a R$ 3,89, subiu para perto de R$ 3,91 e o inferno é o limite.

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As grandes empresas, que sustentaram a quebra da normalidade democrática e "comemoraram" o golpe e a prisão de Lula como fator de "otimismo" encolheram no ranking das maiores do mundo, divulgado pela Forbes.

O candidato que seria o natural do sistema, Geraldo Alckmin, só falta registrar seu nome eleitoral como Cristiano Machado, embora o candidato que se desmilinguiu nas eleições de 50, ante a força de Getulio Vargas e a polarização de Eduardo Gomes tenha tido resultados bem melhores do que se anunciam para o – por enquanto – candidato tucano, "rifado" pelos seus próprios correligionários.

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Um país não se reconstroi por farsas, negando suas realidades.

Só a disputa, legítima, entre todas as forças e opiniões políticas que o habitam pode abrir saídas.

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Ódio só destrói e isto está ficando claro a um povo cansado de uma elite que se move por ele.

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