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Toffoli absolve J. Paulo, mas condena Pizzolato

Numa leitura acelerada, o ministro Dias Toffoli absolveu o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha de todas as acusações que pesam contra ele: peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva; em seguida, absolveu Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach de corrupção ativa; às 18h19, anunciou sua condenação por peculato e lavagem sobre Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do BB; link

Toffoli absolve J. Paulo, mas condena Pizzolato (Foto: Edição/247 )
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247 - Pela ênfase que começou a dar, logo no início da leitura de seu voto, o ministro Dias Toffoli, de maneira acelerada, dá a entender que votará pela absolvição do ex-presidente da Cãmara, João Paulo Cunha, da acusação de lavagem de dinheiro. Ele citou juristas a respeito do tema para justificar que o recebimento de R$ 50 mil pela esposa de João Paulo, Marcia Regina, em setembro de 2003, não foi lavagem. "Ele não mandaria sua própria mulher fazer isso", acrescentou; Acredita que dinheiro saiu de Delúbio Soares, então tesoureiro do PT.

O ministro Toffoli, que, antes do julgamento, correu o risco de ter sua suspeição levantada, em razão de sua namorada ter trabalhado no escritório de advocacia que defende o réu José Dirceu, também deu a antender, até 17h50, que também absolverá João Paulo da acusação de corrupção passiva. Às 17h54, votou, efetivamente, pela absolvição de João Paulo da acusação de corrupção passiva. Em seguida, passou a dar entender que também absolverá o réu por acusação de peculato. Analistas assinalavam que voto dele seria favorável aos réus. Às 18h01, Toffoli manifestou que, "diversamente" do relator, não viu provas de peculato contra João Paulo.

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Toffoli, porém, condenou Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, por peculato e lavagem de dinheiro. Em seguida, condenou Marcos Valério e seus sócios por peculato e corrupção ativa. Absolveu o ex-ministro Luiz Gushiken.

Relator Joaquim Barbosa pede a palavra ao final do voto do ministro Dias Toffoli. "O sr. considerou totalmente regular o contrato assinado entre a agência SMP&B, de Marcos Valério, e a Câmara dos Deputados. Isso não é verdade", atacou, lembrando que Valério entrou duas vezes na mesma licitação, com empresas com o mesmo endereço e telefone.

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Assista à sessão do STF ao vivo pela TV Justiça.

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