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Brasil

Trapalhada de Segovia obriga PF a indiciar Temer

A fala do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, sobre o possível arquivamento do inquérito contra Michel Temer por arrecadação de propinas no setor portuário, pode ter sido um tiro pela culatra; agora, para demonstrar independência, a PF pode ser obrigada a dar celeridade à investigação, propondo também o indiciamento de Temer, ao lado do homem da mala Rodrigo Rocha Loures; com isso, a procuradora-geral Raquel Dodge também será testada em sua independência, devendo oferecer a terceira denúncia contra Temer, no inquérito presidido por Luis Roberto Barroso; neste cenário, o golpe poderá testar um novo projeto, que seria a candidatura presidencial de Rodrigo Maia (DEM-RJ), no exercício do cargo

A fala do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, sobre o possível arquivamento do inquérito contra Michel Temer por arrecadação de propinas no setor portuário, pode ter sido um tiro pela culatra; agora, para demonstrar independência, a PF pode ser obrigada a dar celeridade à investigação, propondo também o indiciamento de Temer, ao lado do homem da mala Rodrigo Rocha Loures; com isso, a procuradora-geral Raquel Dodge também será testada em sua independência, devendo oferecer a terceira denúncia contra Temer, no inquérito presidido por Luis Roberto Barroso; neste cenário, o golpe poderá testar um novo projeto, que seria a candidatura presidencial de Rodrigo Maia (DEM-RJ), no exercício do cargo (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, pode ter conseguido o que muitos julgavam ser impossível: a terceira denúncia contra Michel Temer. Ao dizer à Agência Reuters que o caso deveria ser arquivado, ele praticamente obriga a instituição que comanda a indiciar Temer, para demonstrar um mínimo de independência. Ou seja: o tiro saiu pela culatra.

Como todos sabem, Temer, que substituiu a presidente honesta Dilma Rousseff depois de um vergonhoso um golpe parlamentar, que destruiu a democracia e a imagem internacional do Brasil, foi colocado no poder com a missão de "estancar a sangria". Nesta tarefa, explicitada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), a grande missão era salvar políticos corruptos.

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Em seu governo, se não bastassem as velhas denúncias, surgiram novos escândalos, como o do bunker de Geddel Vieira Lima, com R$ 51 milhões, e as malas de Rodrigo Rocha Loures e Aécio Neves. O próprio Temer foi denunciado por corrupção e comando de organização criminosa pela procuradoria-geral da República, na era de Rodrigo Janot, mas conseguiu escapar liberando emendas e comprando deputados.

Com a indicação de Raquel Dodge para a procuradoria-geral da República e Fernando Segovia para a Polícia Federal, imaginava-se que a sangria seria estancada. No entanto, para demonstrar independência, a PF pode ser obrigada a dar celeridade à investigação, propondo também o indiciamento de Temer, ao lado do homem da mala Rodrigo Rocha Loures. Em seguida, Dodge também será testada em sua independência, devendo oferecer a terceira denúncia contra Temer, no inquérito presidido por Luis Roberto Barroso, que investiga se Temer e aliados receberam propinas na investigação relacionada à prorrogação da concessão do grupo Rodrimar.

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Neste cenário de uma terceira denúncia, o golpe poderá testar um novo projeto, que seria a candidatura presidencial de Rodrigo Maia (DEM-RJ), no exercício do cargo. Temer é um personagem extremamente tóxico e contagioso, que derruba todos os projetos presidenciais de viés governista. Maia pode vir a ser uma nova aposta.

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