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“Tudo menos o PT”: com Toffoli e Moro, a Justiça toma partido, diz Kotscho

"Já nem fazem questão de disfarçar. A seis dias da eleição, Moro ofereceu à mídia a bala de prata da 'delação premiada' de Antonio Palocci feita à Polícia Federal há seis meses, e Toffoli sacramentou a decisão de Luís Fux para proibir Lula de dar entrevistas até o final do segundo turno. Por que será?", questiona o jornalista Ricardo Kotscho

“Tudo menos o PT”: com Toffoli e Moro, a Justiça toma partido, diz Kotscho (Foto: Dir.: Nelson Jr (STF) / Dir.: embaixo (Fabio Pozzebom - ABR))
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247 - "Se os donos das empresas apoiam o capitão, os seus empregados devem fazer o mesmo, como já sabem até os porteiros das sedes de todas as castas do mercado financeiro, do alto empresariado e do baronato da mídia e, principalmente, daquela que exerce um papel central nesta eleição disputada sob o lema 'Tudo menos o PT': a guirlanda da Justiça brasileira", escreve o jornalista Ricardo Kotscho.

"Sem dar bola para a torcida, num país que ainda se divide entre quem manda e quem obedece, se tiver juízo, o novo presidente do STF, Dias Toffoli, e o juiz federal de primeira instância Sergio Moro se uniram na segunda-feira para fazer a sua parte na ofensiva final contra Lula, o PT e o seu candidato a presidente", continua.

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De acordo com o jornalista, "a Justiça brasileira não se avexa mais de tomar partido dos que querem manter o país dividido entre a Casa Grande e a Senzala, na perfeita imagem de Mino Carta, um dos poucos jornalistas brasileiros do primeiro time que não cedeu ao poder das castas em seu meio".

"Já nem fazem questão de disfarçar. A seis dias da eleição, Moro ofereceu à mídia a bala de prata da “delação premiada” de Antonio Palocci feita à Polícia Federal há seis meses, e Toffoli sacramentou a decisão de Luís Fux para proibir Lula de dar entrevistas até o final do segundo turno. Por que será?", diz. "Toffoli foi além: em palestra a estudantes de Direto da USP sobre os 30 anos da Constituinte de 1988, sem ninguém lhe perguntar, já foi logo dizendo a que veio: 'Prefiro chamar golpe militar de movimento de 1964', proclamou, para espanto dos jovens que o ouviam", acrescenta.

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Leia a íntegra no Balaio do Kotscho

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