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Um dia depois de revelação que tentou golpe, Bolsonaro exalta Forças Armadas

Jair Bolsonaro defendeu as Forças Armadas nesta quinta-feira (6), um dia após a revista Piauí revelar que ele cogitou enviar tropas para fechar o STF. Segundo ele, o Exército lhe assegura "tranquilidade para conduzir o país"

Jair Bolsonaro na Solenidade de Promoção de Oficiais-Generais. (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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247 - Jair Bolsonaro saiu em defesa das Forças Armadas, um dia após a revista Piauí publicar uma reportagem apontando que em 22 de maio ele teria comunicado a ministros militares que iria enviar tropas para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). “O que o povo sempre teve das Forças Armadas, além da garantia da lei e da ordem, é a garantia da sua liberdade”, disse durante solenidade de promoção de oficiais-generais do Exército, no Clube do Exército, em Brasília, nesta quinta-feira (6). Ainda segundo ele, o Exército lhe assegura "tranquilidade para conduzir o país".

““Este é o bem maior que interessa a todos nós, e nesta corrente o grande elo são as Forças Armadas, o nosso Exército. Por isso em grande parte a confiança nessa instituição. Por isso em grande parte uma certa tranquilidade que eu tenho para conduzir esse país para o destino que todos nós queremos”, completou Bolsonaro durante solenidade de promoção de oficiais-generais do Exército, no Clube do Exército, em Brasília. 

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Ainda de acordo com ele, “isso tudo passa pela decisão e pelas medidas que os senhores têm a tomar diante deste tempo que participarão como oficiais generais da ativa do nosso Exército. Quero cumprimenta-los, desejar sorte e que Deus sempre esteja ao lado das decisões que vossas excelências venham a tomar. 

Segundo a revelação feita pela revista Piauí, no dia 22 de maio, Bolsonaro teria comunicado a ministros militares que iria enviar tropas para fechar o STF, depois que o ministro Celso de Mello pediu um parecer à PGR sobre a apreensão de seu celular e do filho Carlos Bolsonaro

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A reportagem destaca, ainda, que a ideia de intervir no STF foi feita durante uma reunião com os ministros militares Walter Braga Neto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). 

A decisão teria sido bem recebida por Luiz Ramos, mas Braga Netto e o general Heleno teriam argumentado o contrário. “Não é momento para isso”, teria dito o ministro do GSI.

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