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Vale acumulava ações contra crimes ambientais no valor de R$ 8 bilhões

Sem os crimes-catástrofes de Mariana e Brumadinho, a Vale já sofre ações de crime contra o meio ambiente no total de R$ 8 bilhões; a empresa tem apenas R$ 13 milhões em caixa para custear perdas nessas ações; o crime-catástrofe provocou o bloqueio de R$ 11,8 bilhões da Vale, sendo R$ 5 bilhões para compensação de danos ambientais; desde novembro de 2015, só a Samarco - cuja metade das ações é de propriedade da Vale - foi multada 56 vezes pelo Ibama e pela Semad (Secretaria de Meio Ambiente de MG) e pagou apenas parte de uma única multa —5,6% do valor total devido

Vale acumulava ações contra crimes ambientais no valor de R$ 8 bilhões (Foto: Fotos: Reuters)
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247 -Sem os crimes-catástrofes de Mariana e Brumadinho, a Vale já sofre ações de crime contra o meio ambiente no total de R$ 8 bilhões. A empresa tem apenas R$ 13 milhões em caixa para custear perdas nessas ações. O crime-catástrofe provocou o bloqueio de R$ 11,8 bilhões da Vale, sendo R$ 5 bilhões para compensação de danos ambientais. Desde novembro de 2015, só a Samarco - cuja metade das ações é de propriedade da Vale - foi multada 56 vezes pelo Ibama e pela Semad (Secretaria de Meio Ambiente de MG) e pagou apenas parte de uma única multa —5,6% do valor total devido.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca: "dona da barragem que se rompeu em Brumadinho (MG) e deixou ao menos 65 mortos, a Vale está envolvida em processos ambientais que podem resultar em condenações de R$ 7,93 bilhões, sem contar a tragédia de Mariana, em 2015, e a atual. Apesar disso, a empresa prevê em seu caixa somente R$ 13 milhões para para custear perdas nessas ações no curto prazo —0,16% do total. Os recursos estão na rubrica "provisões judiciais" do mais recente balanço financeiro da companhia, publicado em setembro de 2018. O valor inclui processos judiciais e administrativos que ainda estão em litígio nos quais a mineradora pode ganhar ou perder."

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A matéria acrescenta que "o balanço diz que as demandas de Mariana não são consideradas na conta porque não é possível fazer uma estimativa confiável de quanto a companhia pode perder financeiramente nesses processos. A Vale é dona de metade da Samarco, proprietária da barragem de Fundão, que se rompeu em Mariana. A outra metade da mineradora pertence à BHP Billiton. A discrepância entre o valor total das ações e o que a Vale reservou para pagá-las reflete a dificuldade de efetivar o pagamento por danos ambientais, seja em processos judiciais ou administrativos."

 

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