CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Violência policial segue sem freios no Brasil, denuncia Human Rights Watch

Organização Human Rights Watch denuncia pelo segundo ano consecutivo as execuções extrajudiciais no País, o que, segundo ela, "colocam em risco a vida de outros policiais que ficam sujeitos à retaliação pelos violentos abusos dos colegas, e acabam por aumentar a violência durante confrontos com suspeitos"; de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 437 policiais foram mortos no Brasil em 2016, a grande maioria fora do horário de serviço; relatório também denuncia violência contra a mulher e superlotação nos presídios

Police officers patrol at Santa Marta slum in Rio de Janeiro, Brazil, June 11, 2015. REUTERS/Pilar Olivares (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - A organização Human Rights Watch (HRW) divulgou nesta quinta-feira (18) um relatório apontado que as mortes cometidas por policiais brasileiros e a violência doméstica generalizada continuam sendo problemas crônicos do Brasil. A entidade denuncia pelo segundo ano consecutivo as execuções extrajudiciais no País, o que, segundo ela, "colocam em risco a vida de outros policiais que ficam sujeitos à retaliação pelos violentos abusos dos colegas, e acabam por aumentar a violência durante confrontos com suspeitos". De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 437 policiais foram mortos no Brasil em 2016, a grande maioria fora do horário de serviço. No mesmo ano, 4.424 pessoas foram mortas por policiais no País, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. A HRW defende que medidas decisivas sejam tomadas para conter violência policial.

Também foi destacada a superlotação das prisões, que operavam com 197% de sua capacidade, segundo dados de 2016 do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça. A HRW citou os casos de mortes de detentos em penitenciárias no ano passado, que apenas deixaram 120 mortos somente em janeiro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Além da superlotação, milhares de presos levam meses até participarem de uma audiência de custódia. Em 2016, 40% dos detentos ainda aguardavam julgamento. 

Relatório também destacou a violência contra a mulher e chamou a atenção para o aborto legal. Atualmente, o aborto só é permitido no Brasil em casos de estupro, para salvar a vida da mãe ou quando o feto tem anencefalia.
 
A organização acrescentou que a Lei Maria da Penha tem sua implementação incompleta, com delegacias especializadas sem recursos suficientes e os casos frequentemente impunes.
 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO