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Youssef: Cunha era 'destinatário final' de propina

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, doleiro Alberto Youssef afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos beneficiários da propina - de cerca de R$ 4 milhões - paga pelo aluguel de navios-sonda para a Petrobras, em 2006; ele reafirmou ainda que partiu de Cunha requerimentos feitos na Câmara para pressionar a empresa Mitsui, que estaria atrasada no pagamento da propina em 2011, usando suposto relato do empresário Julio Camargo; Camargo, no entanto negou o envolvimento do peemedebista.  Crédito foto: Vagner Leal do Rosário

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, doleiro Alberto Youssef afirmou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos beneficiários da propina - de cerca de R$ 4 milhões - paga pelo aluguel de navios-sonda para a Petrobras, em 2006; ele reafirmou ainda que partiu de Cunha requerimentos feitos na Câmara para pressionar a empresa Mitsui, que estaria atrasada no pagamento da propina em 2011, usando suposto relato do empresário Julio Camargo; Camargo, no entanto negou o envolvimento do peemedebista.  Crédito foto: Vagner Leal do Rosário (Foto: Roberta Namour)
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247 - O doleiro Alberto Youssef afirmou nesta quarta-feira à Justiça Federal que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos “destinatários finais” da propina - de cerca de R$ 4 milhões - paga pelo aluguel de navios-sonda para a Petrobras, em 2006. 

Neste processo, são réus o operador Fernando Soares, o Baiano, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o empresário Júlio Camargo.

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O doleiro reafirmou ainda que partiu de Cunha requerimentos feitos na Câmara para pressionar a empresa Mitsui, que estaria atrasada no pagamento da propina em 2011. “Fui chamado em 2011 pelo Julio Camargo no seu escritório, onde ele se encontrava muito preocupado e me relatou que o Fernando Soares, através do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia pedido alguns requerimentos de informações referentes aos contratos da Mitsui, da Toyo e do próprio Julio Camargo, através de outros deputados”, relatou ao juiz Sérgio Moro.

Em depoimento logo após à Justiça, Camargo negou, também em depoimento nesta quarta (13), que tenha atribuído a autoria dos requerimentos a Cunha.

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Na semana passada, a pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou uma operação de busca e apreensão no gabinete de Cunha (PMDB-RJ) para investigar os tais requerimentos – o que seria uma prova de envolvimento do peemedebista no caso.

A operação acirrou ainda mais os ânimos de Cunha contra o procurador Rodrigo Janot, a quem acusou de ter “opinião formada” sobre seu caso.
"Ele escolheu a mim e está insistindo na querela pessoal porque eu o contestei. Virou um problema pessoal dele comigo", afirmou.

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