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Zé de Abreu: não vou ficar quatro anos fingindo ser presidente como Bolsonaro

O ator José de Abreu comenta sobre seu personagem de autoproclamado presidente do Brasil e afirma que não irá ficar quatro anos como Bolsonaro, fingindo que sou presidente; "Comédia tem tempo cênico. Se passa do ponto, envelhece, fica chato. É um timing que tenho de descobrir. O bom ator sai de cena no meio dos aplausos. Não pode esperar os aplausos acabarem”, explica, diz ele 

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247 - O ator José de Abreu vive no Twitter um dos mais inusitados personagens em seus 51 anos de carreira artística. Desde que se "autoproclamou" presidente do Brasil em 25 de fevereiro, em uma brincadeira despretensiosa feita em uma madrugada fria na Grécia, o artista viu sua legião de seguidores dobrar de tamanho nas redes sociais, seus desafetos se multiplicarem na mesma medida e seu principal alvo, o presidente Jair Bolsonaro, cair na "armadilha".

“A partir do momento em que o presidente cai na piada, ameaçando com processo judicial, é um negócio de doido. Aí deitei e rolei (risos)”, conta o ator em entrevista concedida ao portal Congresso em Foco. 

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Às vésperas de começar, nesta segunda-feira (18), as primeiras gravações de sua nova novela na Globo, “A dona do pedaço”, Zé de Abreu estuda uma saída triunfal para o seu personagem presidencial. “Não vou ficar quatro anos como Bolsonaro, fingindo que sou presidente. Comédia tem tempo cênico. Se passa do ponto, envelhece, fica chato. É um timing que tenho de descobrir. O bom ator sai de cena no meio dos aplausos. Não pode esperar os aplausos acabarem”, explica.

A comédia, aliás, é o antídoto contra a “tragédia inominável” e o “momento de terror” vividos pelo Brasil, na opinião do ator. “Fotografei hoje [sexta, 15] parte da minha timeline. Uma pessoa dizia que estava vivendo um momento terrível, que não sabia se lia as notícias e sofria, ou se se aprofundava na sua ignorância e também sofria. Tinha umas 200 pessoas falando a mesma coisa. Essa perplexidade entre os brasileiros que pensam é muito triste. Existe uma doença social”, avalia. “Como sou ator, humorista, comediante, sei que a única coisa que pode enfrentar a tragédia é a comédia”, ressalta.

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Em entrevista ao Porta, ele ainda diz que não poupa críticas ao governo Bolsonaro. “É o governo da imbecilidade, da pobreza intelectual, que escolhe a dedo pessoas do mesmo nível intelectual do presidente. Não é possível”, dispara. “As pessoas sabem que ele está metendo os pés pelas mãos. Cada tuitada é uma cagada”, emenda.

Para ele, Bolsonaro dificilmente chegará ao fim do mandato. “Nossa posição é que é melhor manter o Bolsonaro até o fim do mandato para que nunca mais o povo brasileiro eleja um mentecapto como presidente. O melhor é deixá-lo aí sangrando.”

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