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Coronavirus

Alemanha tem mais curados que doentes e mortos. País discute flexibilizar isolamento

As sugestões da Academia Nacional de Ciências Leopoldina terão um papel destacado nas considerações a serem feitas nesta semana sobre um possível afrouxamento das regras de distanciamento social em vigor desde meados de março. Na Alemanha mais de 64 mil pessoas foram curadas do coronavírus. O número de doentes ultrapassa os 60 mil. Mais de 3 mil morreram

(Foto: REUTERS/Ralph Orlowski)
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FRANKFURT (Reuters) - A vida da pessoas na Alemanha pode voltar ao normal gradualmente sob certas condições, entre elas a estabilização do índice de infecções do novo coronavírus em um patamar baixo, de acordo com recomendações enviadas à chanceler Angela Merkel e a governadores estaduais nesta segunda-feira.

As sugestões da Academia Nacional de Ciências Leopoldina terão um papel destacado nas considerações a serem feitas nesta semana sobre um possível afrouxamento das regras de distanciamento social em vigor desde meados de março.

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O conselho dos acadêmicos chega no momento em que o número diário de novas infecções no país diminuiu, mas ainda está na casa de milhares de pessoas.

“Embora a pandemia vá continua a moldar a vida econômica e social durante meses, é necessário... desenvolver critérios e estratégias para uma volta gradual à normalidade”, escreveu a academia.

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Merkel, que disse que o documento de posicionamento da Academia será importante para sua determinação do caminho a seguir, debaterá as recomendações com seu gabinete na terça-feira.

Na quarta-feira, ela fará uma videoconferência com os governadores para debater uma possível suspensão do isolamento e como administrar a recessão que se acredita que este causará.

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Políticos veteranos começaram a debater um possível relaxamento das restrições agora que o número de novas infecções e mortes está declinando na Alemanha, que vem atravessando a pandemia melhor que Itália, Espanha e França.

Mas a economia movida a exportações, que é a maior da Europa, está sendo duramente atingida e pode retrair 9,8% no segundo trimestre, disseram seus principais institutos de pesquisa econômica. Esta seria a maior retração desde que os registros começaram, em 1970, e mais do que o dobro do declínio visto durante a crise financeira global de 2009.

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A academia também disse que as máscaras deveriam ser obrigatórias em certas áreas, como no transporte público, e que as crianças deveriam voltar à escola o mais rápido possível, mas recomendou que sejam diferenciadas por grau.

Durante o final de semana da Páscoa, Armin Laschet, governador conservador da Renânia do Norte-Vestfália, o Estado mais populoso da nação, enviou recomendações de uma comissão de especialistas de seu próprio Estado a Merkel e seus colegas premiês, enfatizando a importância de se amenizar as restrições.

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Falando à emissora ZDF na noite de domingo, Laschet disse que os pequenos varejistas, por exemplo, poderiam reabrir seguindo o modelo adotado para padarias, com dois clientes por vez.

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