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Coronavirus

Anvisa diz que suspensão de testes da Coronavac foi "técnica" e que não foi informada sobre suicídio de voluntário

Diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, negou qualquer interferência política no órgão. “Quando temos um evento adverso não esperado, a sequência de eventos é uma só, a interrupção do estudo. Foi o que aconteceu”, afirmou

Anvisa e CoronaVac (Foto: Divulgação)
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247 - O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou nesta terça-feira (10) que a decisão de suspender os testes com a vacina CoronaVac foi tomada de forma técnica após a "ocorrência de um evento adverso grave" não esperado com um voluntário. 

O voluntário veio a óbito por suicídio, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), no início da tarde desta terça-feira. Barra Torres, que foi nomeado para o cargo por Jair Bolsonaro, disse que ainda aguarda dados completos e que a suspensão está mantida até que todas as informações sejam prestadas. Torres afirmou que os testes só serão retomados após uma análise do caso por um comitê internacional independente de segurança.

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“Quando temos um evento adverso não esperado, a sequência de eventos é uma só, a interrupção do estudo”, disse. “Foi o que aconteceu”. O chefe da Anvisa disse ainda que, se não fosse interrompida a fase de testes, a responsabilidade seria da agência, acrescentando que dúvidas precisam ser esclarecidas e, para isso, é preciso que o órgão regulador receba documentos claros e completos, o que ainda não ocorreu.

“Que mal há em aguardar documentos para tomarmos uma decisão com a tranquilidade que essa responsabilidade demanda?”, questionou ele, ao salientar que a Anvisa não é parceira de nenhuma desenvolvedor, laboratório ou instituto.

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O dirigente da Anvisa também rechaçou qualquer alegação de interferência política. “O que o cidadão não precisa hoje é uma Anvisa contaminada por guerra política. Ela existe, claro que existe, está aí, mas ela tem que ficar do muro para fora”, disse ele. 

A interrupção do ensaio clínico da vacina que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan foi comemorada por Jair Bolsonaro, que trava uma disputa com o governador paulista, João Doria, na corrida por uma vacina para o enfrentamento ao novo coronavírus. O Butantan é ligado ao governo estadual paulista.

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