Brasileiro deixa Belarus por causa da covid-19: 'medo de morar onde pandemia não é levada a sério'
Quem diz é o preparador de goleiros brasileiro Nivaldo Ciriaco. "Desisti de Belarus por enquanto. Estou indo embora com o coração partido, mas tenho muito medo de morar em país que não leva a pandemia a sério". Há 24 anos no poder, o presidente Alexander Lukashenko recomendou vodka contra o coronavírus
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247 - O preparador de goleiros brasileiro Nivaldo Ciriaco antecipou o fim do seu contrato com o Dínamo Minsk, em Belarus, no Leste europeu, por conta do coronavírus. Nas últimas semanas, ele viu o número de crianças para quem dava aula diminuir e ficam preocupado com uma possível insegurança financeira da família, que vive nesse país da antiga União Soviética. Ele tem as passagens para voltar para São Paulo nos próximos dias com a esposa e os dois filhos – uma menina de 10 anos e um menino de 3.
"Eu sei que a situação no Brasil não está fácil, mas o medo do vírus me venceu. Desisti de Belarus por enquanto. Estou indo embora com o coração partido, mas tenho muito medo de morar em país que não leva a pandemia a sério", diz. O relato foi publicado no G1.
"Se o governo dissesse que temos que tomar providências, todo mundo seguiria um protocolo. Como a pandemia não está sendo tratada da forma que deveria, causa medo e preocupação", acrescenta.
No poder há 24 anos, o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, considerado o último ditador da Europa, insiste em negar a gravidade de pandemia, que já matou 274 mil pessoas no mundo. O mandatário chamou a atenção internacional ao dar sua receita para combater o novo coronavírus: ir à sauna e beber vodka. Autoridades internacionais de saúde nunca consideraram a medida eficiente.
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