Contra variante, vacinados podem precisar de terceira dose
Isso porque duas variantes do coronavírus, a encontrada em Manaus, batizada de P.1, e a da África do Sul, chamada de 501.V2, parecem reduzir a eficácia de vacinas por possuírem a mutação E484K, capaz de driblar a ação de anticorpos produzidos pelo corpo



Por Nathalia Passarinho, da BBC News Brasil em Londres - Parece uma corrida com dois competidores. Numa pista, o ser humano avança iniciando a vacinação contra a covid-19. Mas o coronavírus acelera, promovendo mutações mais contagiosas e capazes de reduzir a proteção das vacinas.
Nessa disputa, há duas estratégias igualmente importantes para os dois adversários: rapidez e adaptabilidade.
Enquanto, o vírus tenta se modificar para entrar com mais facilidade e em maior quantidade no organismo, o ser humano corre contra o tempo para imunizar o quanto antes toda a população e desenvolver vacinas que protejam contra as variantes perigosas.
Segundo pesquisadores ouvidos pela BBC News Brasil, nessa corrida contra o vírus, pessoas já vacinadas contra a covid-19 poderão ter que receber uma dose adicional de imunizante.
Isso porque duas variantes do coronavírus, a encontrada em Manaus, batizada de P.1, e a da África do Sul, chamada de 501.V2, parecem reduzir a eficácia de vacinas por possuírem a mutação E484K, capaz driblar a ação de anticorpos produzidos pelo corpo. Uma terceira variante encontrada no Reino Unido também passou a apresentar a mutação E484K em algumas regiões do país, segundo análises da Public Health England, agência ligada ao Ministério da Saúde britânico.
Leia a íntegra da reportagem na BBC Londres.
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