Diante das novas variantes, Chile avalia adquirir terceira dose e combinar imunizantes
Infectologistas que coordenam a pesquisa do governo chileno avaliam que as novas variantes do coronavírus levam à necessidade de uma dose de reforço da CoronaVac
247 - O Chile avalia adquirir dose de reforço da vacina contra a Covid-19, diante de um novo aumento de casos mesmo sendo o país com a imunização mais avançada da América Latina.
A possibilidade de adquirir uma terceira dose foi anunciada pela subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, na última sexta-feira (18). "Estamos apenas aguardando uma investigação científica que vem sendo realizada pela Universidade Católica", disse.
Segundo o infectologista Alexis Kalergis, que comanda a pesquisa, "a necessidade de usar uma terceira dose é quase certa, principalmente por conta da chegada das novas variantes".
Daza afirmou que o Ministério da Saúde do país avalia a possibilidade de se utilizar uma terceira dose da CoronaVac. Também se discute a aplicação do imunizante da Pfizer ou outro com base em RNA mensageiro (como o da Moderna) em quem tomou uma dose da AstraZeneca e tem menos de 60 anos.
Para o infectologista Pablo González, da Universidade Católica, a "terceira dose pode não ter sido vislumbrada no começo, mas agora se vê necessária diante das novas variantes e com o passar do tempo. Tudo indica que uma pessoa que se vacinou com a Coronavac em fevereiro deveria receber uma terceira dose em setembro". (Com informações da Folha de S.Paulo).
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