CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Coronavirus

É a primeira vez na história que os hospitais Sírio-Libanês e Einstein não têm vaga na UTI, diz Padilha

De acordo com o ex-ministro da Saúde e deputado federal, a lotação dos hospitais da elite brasileira em razão da Covid-19, em São Paulo, mostra que “estamos vivendo o momento mais crítico da pandemia”. Assista na TV 247

Alexandre Padilha (Foto: Divulgação)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Ex-ministro da Saúde, médico e deputado federal, Alexandre Padilha (PT-SP), em entrevista à TV 247, usou como exemplo a lotação das UTIs dos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein para constatar: “estamos vivendo o momento mais crítico da pandemia”, no Brasil.

“Por mais que as pessoas não tenham essa percepção, estamos em um momento de gravidade, de mortes, de internação e de casos pior do que o momento mais crítico da pandemia no ano passado”, afirmou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo Padilha, os hospitais citados nunca tiveram lotação de UTIs em toda sua história. “O Hospital Sírio-Libanês, o Hospital Albert Einstein, esses hospitais privados de excelência, hospitais da elite brasileira, é a primeira vez na história que eles não têm vaga na UTI. O Sírio-Libanês tinha mais de 20 pessoas precisando de UTI e não tinha vaga, o Einstein tem o maior número de pacientes internados. Então estamos vivendo uma situação extremamente crítica, o momento mais crítico da pandemia”.

Para o parlamentar, são dois os motivos pelos quais o país se encontra em estágio de colapso atualmente: o surgimento de novas variantes do coronavírus por conta do grande número de casos de infecção no Brasil e o sentimento de que a pandemia já havia acabado. “De um lado, a permanência do número elevado de casos por muito tempo gerou o surgimento de variantes do vírus, que são variantes que transmitem mais rápido e aparentemente fazem com que as pessoas mais jovens, com menos de 60 anos, tenham um quadro mais grave. Teve uma outra variável que foi o ‘liberou geral’ a partir de dezembro nas cidades: festas de réveillon, ‘happy hour’, retomada de aulas presenciais. O governo federal criou um clima como se a pandemia tivesse acabado. Tudo isso gerou um ambiente para o crescimento de casos e de colapso do sistema de saúde”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO