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Coronavirus

Em encontro com representante brasileiro, OMS atende apelo por mais vacinas, mas pede que país abandone postura negacionista

Em encontro com chanceler brasileiro Carlos França, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, fez um pedido diplomático para que o governo abandone a postura isolacionista e negacionista que tem marcado o comportamento da gestão de Jair Bolsonaro na pandemia

Tedros Adhanom Ghebreyesus (Foto: Christopher Black/WHO/Handout via REUTERS)
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247 - Atendendo ao apelo feito por governadores brasileiros que encaminharam carta à ONU e à OMS em que “clamam” por ajuda humanitária para que os brasileiros tenham acesso a mais vacinas, a cúpula da Organização Mundial da Saúde indicou que vai tentar antecipar entregas de vacinas ao Brasil, mas a condição é para que o país "exerça" sua liderança histórica no combate a surtos, produção de vacinas e resposta a crises sanitárias.

De acordo com reportagem de Jamil Chade, do UOL, o pedido da agência "é uma espécie de pedido diplomático para que o governo abandone a postura isolacionista e negacionista que tem marcado o comportamento da gestão de Jair Bolsonaro na pandemia".

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O pedido foi feito em reunião nesta quarta-feira entre o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, e o novo chanceler brasileiro, Carlos França.

"Nos bastidores, a entidade acredita que apenas uma campanha de imunização não será suficiente para lidar com a pandemia no país e pediu que o governo atue em outras frentes, como em medidas de saúde pública", enfatizou Chade.

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Ainda de acordo com a reportagem, na próxima semana haverá uma reunião ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e Tedros. O encontro será uma tentativa de aproximação entre a agência internacional e o governo de Jair Bolsonaro, que passou meses criticando a OMS e seu diretor.

"Fontes que estiveram na reunião nesta quarta-feira indicaram à coluna que a OMS sinalizou que tentará ampliar as entregas de doses de vacinas da Covax ao Brasil. Uma sinalização no mesmo sentido já havia sido dada aos governadores na semana passada, indicando que o mecanismo poderia enviar 4 milhões de doses ainda em abril e mais 4 milhões em maio", salientou Chade, reforçando que não há garantias, por conta da escassez do produto no mercado mundial. "Faremos o possível e o impossível para que isso ocorra", indicou representantes da OMS.

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