Estudo aponta que mutação pode ter tornado o coronavírus mais vulnerável a vacinas
Um grupo liderado pelo cientista Drew Weissman, da Universidade de Pensilvânia (EUA), destacou que vacinas estão sendo desenvolvidas para combater esses espinhos. O objetivo é induzir a formação de anticorpos neutralizantes que atacam a proteína S
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247 - Um grupo liderado pelo cientista Drew Weissman, da Universidade de Pensilvânia (EUA), apontou que a mesma mutação genética que aumentou as infecções do coronavírus também pode torná-lo mais vulnerável às vacinas.
De acordo com a pesquisa, publicada nesta sexta-feira (24), a mutação nomeada D614G aumentou o número de espinhos, ou "spikes" do coronavírus Sars-Cov-2. As estruturas são formadas pela proteína S. Os espinhos permitem ao vírus se conectar às células das mucosas e infectá-las, para começar a sua duplicação.
As vacinas estão sendo desenvolvidas para combater esses espinhos. O objetivo é induzir a formação de anticorpos neutralizantes que atacam a proteína S. Com mais espinhos, haverá mais espaço para os antígenos da vacina atuarem na defesa do organismo, disseram os pesquisadores em um artigo ainda não revisado por pares (pré-print). Foi publicado na plataforma MedRXiv.
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