Estudo diz que novo coronavírus pode ter ficado por até 70 anos em circulação silenciosa entre os morcegos
De acordo com estudo publicado na revista "Nature Microbiology" sobre a Covid-19, três técnicas diferentes para identificar partes do genoma do vírus que permaneceram estáveis apontaram que ele compartilha uma linhagem ancestral com seu parente mais próximo conhecido, catalogado como RaTG13. Cada técnica fornece uma data provável para a separação: 1948, 1969 e 1982
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247 - Um estudo divulgado na última edição da revista "Nature Microbiology" indicou que a linhagem causadora do coronavírus pode estar em circulação entre os morcegos há décadas. Para chegar ao resultado, o grupo tentou recriar a "árvore genealógica" do vírus. Participaram da pesquisa especialistas dos Estados Unidos, Bélgica, Reino Unido e China.
Foram usadas três técnicas diferentes para identificar partes do genoma do vírus que permaneceram estáveis.
Após comparar o Sars-CoV-2 com genomas de vírus do mesmo subgênero (sarcovírus), as técnicas apontaram que ele compartilha uma linhagem ancestral com seu parente mais próximo conhecido, catalogado como RaTG13. Cada técnica fornece uma data provável para a separação: 1948, 1969 e 1982.
De acordo com os cientistas, podem ter existido mais linhagens de coronavírus com características apropriadas para infectar humanos. Como os vírus têm alta capacidade de trocar material genético, "será difícil identificar um com potencial para causar grandes problemas aos humanos antes que os surtos surjam", afirmaram os autores.
Atualmente são 17,5 milhões de infectados pelo coronavírus e 677 mil óbitos.
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