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Coronavirus

Estudo: paciente 'emitiu' coronavírus 70 dias após 1º teste

Caso ocorreu com uma mulher que não apresentava sintomas

REUTERS/Andrew Kelly (Foto: REUTERS/Andrew Kelly)
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Sputnik - Foi descoberto que uma mulher com 71 anos "derramava" partículas do SARS-CoV-2, encontrando, entre outras coisas, que o vírus realizava mutação dependendo do período.

Foi encontrado um caso em que uma mulher com COVID-19, mesmo sem mostrar sintomas da doença, continuou emitindo partículas infecciosas do SARS-CoV-2 durante mais de dois meses, diz um estudo publicado na revista científica Cell.

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A portadora, de 71 anos, expeliu a matéria do vírus por 70 dias após o primeiro teste positivo, um período muito mais longo que o máximo de 20 dias relatado até agora em pacientes hospitalizados com COVID-19, superior ainda aos 63 dias conhecidos em pessoas a partir do momento em que seus sintomas aparecem pela primeira vez.

"Embora seja difícil extrapolar a partir de um único paciente, nossos dados sugerem que a disseminação a longo prazo do vírus infeccioso pode ser uma preocupação em certos pacientes imunocomprometidos", escreveu a equipe de pesquisa sobre o caso, citada pelo portal EurekAlert.

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A paciente testou positivo para o novo coronavírus em 2 de março de 2020, e já sofria de leucemia linfocítica crônica, um câncer de células brancas do sangue que afeta mais comumente os adultos mais velhos e progride lentamente. Após receber plasma de pessoas recuperadas da doença, ela se recuperou.

Os médicos acreditam que a idosa contraiu o novo coronavírus em fevereiro, e encontraram seu material genético até 15 de junho. Importantemente, o vírus foi revelado como "vivo", pois foi capaz de se replicar em células cultivadas em laboratório.

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"Isto indica que, muito provavelmente, o vírus infeccioso derramado pelo paciente ainda seria capaz de estabelecer uma infecção produtiva nos contatos após a transmissão", apontaram os pesquisadores.

Os cientistas aproveitaram a oportunidade para estudar a evolução viral, sobressaindo o fato de diferentes variantes virais se tornarem mais dominantes em certos momentos, mas sem nenhuma permanecer por muito tempo.

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Este se trata do "caso mais longo de alguém estar ativamente infectado pelo SARS-CoV-2 enquanto permanece assintomático", e tem semelhanças com a gripe e o MERS, que também é um coronavírus, segundo diz Vincent Munster, virologista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês).

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