Favelas concentram casos da variante delta da Covid-19 no Rio
17 dos 20 endereços com mais registros da Covid-19 entre junho e setembro no Rio, quando a variante delta espalhou-se, ficam em favelas
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247 - As favelas do Rio de Janeiro foram os locais de maior propagação da variante delta da Covid-19 durante na cidade. É o que informa levantamento feito pelo UOL com dados da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
De acordo com os dados de casos confirmados por CEP, 17 dos 20 endereços com mais registros da doença entre junho e setembro —período em que a nova cepa do coronavírus chegou ao Rio e se tornou hegemônica— ficam em favelas.
Dados compilados pelo Painel Unificador Covid-19 nas Favelas, mantido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mostram que as comunidades cariocas já tiveram ao menos 7.057 mortes —20,5% de todos os óbitos na cidade— e 102.338 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia —21,1% em relação ao total de registros na capital.
De acordo com Renata Gracie, pesquisadora do Icict (Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde)/Fiocruz e uma das responsáveis pelo projeto, a exposição no transporte público é um dos principais fatores de contaminação dos moradores de favela: "Muitas pessoas que residem nas áreas de favela têm que trabalhar de maneira presencial. E elas não vão de carro ou de Uber, vão de trem, metrô ou ônibus. Com a pandemia, os serviços de transporte não ficaram vazios, porque diminuíram o número de viagens. Esse fator acaba impulsionando mais a disseminação mais constante do vírus".
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