Fiocruz não consegue produzir a vacina de Oxford por falta de insumos
Começa a ser considerada a possibilidade de fracassar o principal projeto nacional de combate à Covid-19
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Do Agenda do Poder - O governo de Jair Bolsonaro está levando o país ao caos – absoluto e pleno. A Fiocruz não consegue dar início a fabricação da vacina Oxford/Astrazeneca – principal aposta do Brasil - pelo simples fato de não ter obtido até agora os insumos oriundos da China necessários à formulação. Assim, começa a ser considerada a possibilidade de fracassar o principal projeto nacional de combate à Covid-19.
Envolto na polêmica da Coronavac do Butantan, o ministro da Saúde nada tem dito sobre o início da produção do que seria a principal vacina do país. Há um prolongado e preocupante silêncio sobre a chegada destes insumos. Para driblar a dificuldade, Bolsonaro tentou importar da Índia o medicamento já pronto. Novamente foi malsucedido. E assim, de trapalhada em trapalhada, condena à morte parte dos brasileiros que contraíram o vírus.
A Fundação Oswaldo Cruz aguarda a chegada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), de responsabilidade da AstraZeneca, para iniciar a produção da vacina de Oxford em Manguinhos. O insumo vem da China e ainda não tem data para chegar.
As críticas do presidente e do seu filho, Eduardo, à China estão certamente contribuindo para agravar o problema. Por motivações ideológicas desarrazoadas, os Bolsonaro queriam mimetizar no Brasil o comportamento de Donald Trump. Esqueceram de um detalhe: a dependência científica e tecnológica do Brasil. Trump menosprezou a China, fiando-se no poderio científico da Pfizer, da Moderna, da Johnson & Johnson. E Bolsonaro? Irresponsável, nos afastou da vacina e nos aproximou da morte.
O confuso e incompetente Eduardo Pazuello agora culpa o fuso-horário pelas dificuldades nas negociações com a Índia. Sua atuação começou a merecer a reprovação até mesmo de aliados do governo.
"Continuo confiante de que esta semana nós receberemos a vacina da AstraZeneca (...) estamos fazendo movimentos fortes , a nível diplomático, para encontrar aonde está essa resistência e resolver o problema", afirmou Pazuello, sem oferecer nada de conclusivo à sociedade brasileira.
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