Isolado pela pandemia, Gilberto Gil desabafa: "a agonia dos que morrem sufocados é minha também"
Apesar de estar "triste pelo sofrimento, o flagelo, a agonia dos velhinhos", o cantor Gilberto Gil também disse estar tranquilo e confiante "ao testemunhar o esforço hercúleo dos médicos, enfermeiros, trabalhadores do sistema de saúde, especialistas e cientistas, políticos e gestores públicos"
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247 - O cantor Gilberto Gil, de 77 anos, está isolado em Petrópolis, Rio de Janeiro, com a família por conta da pandemia de coronavírus. Gil concedeu entrevista ao Estado de S. Paulo e disse estar vivendo entre o “sufoco em comoção e lágrimas”.
Questionado sobre como vê a pandemia no sentido da vida e morte, Gil disse que: "meu coração tem estado sempre pronto (ao menos, sempre procurado estar pronto) para o que der e vier. Ou seja, na meditação sobre a vida há sempre um lugar para o tudo ou nada. Penso que, ainda que não seja fácil, é necessário esperar pelo que quer que seja".
Ele também falou que está "triste pelo sofrimento, o flagelo, a agonia dos velhinhos morrendo sufocados. A agonia deles é também minha; eu também sufoco em comoção e lágrimas. Tranquilo e confiante? Sim, na medida do possível. Ao testemunhar o esforço hercúleo dos médicos, enfermeiros, trabalhadores do sistema de saúde, especialistas e cientistas, políticos e gestores públicos, todos os que continuam trabalhando, expostos a todos os riscos, para garantir nosso alimento e nosso transporte, nossa luz e nossa água. Tanta gente fazendo tudo que é possível para assegurar um futuro".
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