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MPF pede retomada de vacinação contra Covid-19 em grávidas sem comorbidades

Segundo MPF, eventos esporádicos adversos após a aplicação da vacina Aztrazeneca em gestantes não deveria ser um impeditivo para a vacinação com outros imunizantes

MPF pede retomada de vacinação contra Covid-19 em grávidas sem comorbidades (Foto: Reuters)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma Ação Civil Pública solicitando que gestantes e puérperas sem comorbidades voltem a ser vacinadas contra a covid-19 em todo o país. Segundo o órgão,  o incidente com a Astrazeneca não impede que este grupo de mulheres seja vacinado com outros imunizantes como os da Pfizer e Sinovac.

"Levantamento do Observatório Obstétrico Brasileiro covid-19 mostrou que o número de mortes de grávidas e puérperas - mães de recém-nascidos - por covid-19 mais que dobrou em 2021 em relação à média semanal de 2020, e que o aumento de mortes nesse grupo ficou muito acima do registrado na população em geral. Também foi constatado que nas mulheres em condição de puerpério que tiveram a síndrome respiratória aguda grave confirmada por covid-19, a porcentagem de óbito em 2020 foi de 13,8% e, em 2021, até o momento, de 28,3%. Ou seja, quase três em cada dez mulheres grávidas infectadas sucumbem à doença", argumenta o MPF.

A suspensão da vacinação de grávidas e puérperas foi recomendada pela  Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao Ministério da Saúde, no dia 11 de maio, após uma gestante e o feto virem a óbito depois de ter sido vacinada com uma dose da Astrazeneca no Rio de Janeiro.

Após a recomendação, o Ministério da Saúde resolveu vacinar apenas gestantes e puérperas com comorbidades, sem a utilização do imunizante da Aztrazeneca. 

O MPF argumenta que a decisão não orienta suspender a imunização para gestantes e puérperas sem comorbidades com outros imunizantes como os da Pfizer e Sinovac, por exemplo. 

As informações são do portal UOL

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