Na OMS, Queiroga esconde 665 mil mortos pela Covid no Brasil e diz que governo Bolsonaro combateu corrupção na Saúde
Ministro ignorou as diversas denúncias de corrupção reveladas pela CPI da Covid e tentou desfazer a imagem negacionista que pesa sobre Bolsonaro diante do mundo
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247 - Em discurso na manhã desta segunda-feira (23) na Assembleia Mundial da Saúde, na Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministro Marcelo Queiroga, segundo Jamil Chade, do UOL, declarou que uma das prioridades do governo Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia de Covid-19 foi - supostamente - combater a corrupção na Saúde, apesar de todas as denúncias reveladas pela CPI da Covid.
Ele também não citou os 665 mil mortos pela doença no país. O Brasil tem o segundo maior número de mortes do mundo desde o começo da pandemia.
A ida de Queiroga ao evento tem por objetivo tentar desfazer a imagem de negacionista que pesa sobre os ombros de Bolsonaro diante do mundo.
A OMS utiliza o encontro para destacar que a pandemia não terminou. Os números da doença voltaram a crescer em 70 países. "A crise está longe de terminar", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, minutos antes da fala de Queiroga.
"Desde o começo, o governo Bolsonaro trabalhou para preservar vidas, equilibrando justiça social e saúde", alegou o ministro.
O brasileiro também omitiu a campanha de Bolsonaro contra as vacinas, dizendo apenas que o país adquiriu 650 milhões de vacinas e que mais de 80% da população completaram vacinação.
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