Para epidemiologista, dilema do brasileiro está entre isolamento e catástrofe
O médico epidemiologista Mauricio Barreto, coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, diz que o brasileiro enfrenta duas opções sobre a pandemia de covid-19: o isolamento ou a catástrofe
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247 - "O que se antevê no Brasil é uma grande onda epidêmica, que já está chegando. Mais cedo ou mais tarde vai haver uma grande pressão sobre o sistema de saúde. E a única maneira de gerir essa crise é o distanciamento social. A outra opção é a catástrofe original", afirmou o médico epidemiologista Mauricio Barreto em entrevista à jornalista Carolina Vila-Nova na Folha de S.Paulo.
Enfatizando que o isolamento social é a única opção, adotada pelo mundo inteiro adotou, disse que é indispensável no Brasil, que precisa melhorar a comunicação a esse respeito para mostrar que é uma medida única e heroica para não haver uma catástrofe ainda maior.
Barreto diz que há uma grande onda epidêmica chegando ao Brasil e cita São Paulo e Amazonas como os estados em que ela está mais adiantada. Ele prevê que mais cedo ou mais tarde vai haver uma grande pressão sobre o sistema de saúde e a única maneira de gerir essa crise é o distanciamento social. A outra opção é a catástrofe original, pontua
O epidemiologista critica Jair Bolsonaro, a quem caberia dar apoio e viabilizar politicamente as medidas do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o que não aconteceu.
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