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Coronavirus

Vacina russa é um ponto de interrogação, mas também uma esperança, diz médico infectologista

Alexandre Naime Barbosa, chefe da Infectologia da UNESP, disse à TV 247 que não se conhece até agora os resultados dos testes feitos com a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Rússia, já que o país usa uma metodologia “menos comum”. Apesar disso, alerta: “temos que apostar em várias vacinas”. Assista

Alexandre Naime Barbosa (Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - O médico Alexandre Naime Barbosa, chefe da Infectologia da UNESP e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Infectologia, falou à TV 247 sobre a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Rússia que, nesta semana, foi apontada como medicamento que mostra 'resposta imunológica inequívoca' contra o vírus. Nesta sexta-feira (7), a Rússia anunciou que irá registrar a vacina na próxima semana. Na entrevista, ele falou também sobre a situação atual da pandemia no Brasil e as respostas para combater o vírus.

Barbosa esclareceu que não há conhecimento claro dos resultados dos testes de fase 1, 2 e 3 da vacina russa, já que o país tem um método “menos comum” para a elaboração do medicamento. Mesmo classificando a substância como um “ponto de interrogação”, o médico alerta que ela é também uma esperança.

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“A diferença da vacina russa para as vacinas que nós temos em teste no Brasil, que são justamente as vacinas da Oxford e a vacina chinesa, é que a gente não conhece muito bem os resultados de fases 1 e 2. As vacinas da Oxford e a chinesa passaram por teste da fase 1, que é quando a gente analisa os efeitos colaterais, e os estudos de fase 2, que mostram o início do potencial imunogênico da vacina”. 

“Essas vacinas que estão no Brasil a gente conhecem muito bem. O que a gente não sabe da vacina russa, porque eles têm todo um método menos ortodoxo e menos comum, é quais foram os resultados dos ensaios de fase 1 e 2. Os resultados que são alegados de que ela é altamente imunogênica, da fase 3, também não são conhecidos. Então se coloca um ponto de interrogação, mas também uma esperança. Nós não devemos apostar todas as fichas em um cavalo só em uma situação em que a gente tem uma doença global. Temos que apostar em várias vacinas”, disse.

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