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Brasileiros em peso têm interesse por CPI da Covid, apontam dados

No Google, as consultas por “CPI” foram, até agora, as maiores desde 2013, apontaram números do Google Trends

Brasileiros em peso têm interesse por CPI da Covid, apontam dados (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Agência Brasil)

247 - Números do Google Trends apontaram que o interesse por “CPI” no YouTube está em nível recorde e o pico aconteceu com o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten. Foram mais de 630 mil visualizações. 

No Google é igual. As consultas por “CPI” foram, até agora, as maiores desde 2013 (o recorde histórico é de agosto de 2005, com as investigações do chamado 'mensalão'). Os termos mais buscados foram “CPI covid”, “CPI da covid” e “CPI bolsonaro”. As estatísticas foram publicadas pela coluna de Patricia Kogut, no jornal O Globo. 

Ex-chanceler na CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito recebeu nesta terça-feira (18) o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, que mentiu e negou ter feito ataques à China, mesmo tendo falado em "comunavírus" em "vírus ideológico". O ex-chanceler ouviu o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), dizer que o ex-ministro estava mentindo sistematicamente. 

Em seu depoimento, Araújo também confessou que ajudou o governo a intermediar a compra de cloroquina, remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Também admitiu que não manteve contato com o governo da Venezuela durante a crise da falta de oxigênio hospitalar no Amazonas.

Entre os discursos mais contundentes feitos por senadores esteve o de Kátia Abreu. "O senhor não colocou o Brasil como pária, e sim na posição de irrelevância", disse. "É um negacionista compulsivo, omisso", acrescentou a parlamentar.

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