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CPI Covid

Ex-secretário de Saúde do Amazonas diz à CPI que Mayra Pinheiro forçou uso do "tratamento precoce"

"Vimos uma ênfase da doutora Mayra Pinheiro em relação ao tratamento precoce e relatando um novo sistema que poderia ser utilizado e que seria apresentado oportunamente, o TrateCov", afirmou o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo

Ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo e a secretária Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde (Foto: Agência Senado / Divulgação)
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247 - Em depoimento à CPI da Covid, nesta terça-feira (15), o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou que a secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”, forçou o uso do medicamento para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no estado, que enfrentou um colapso da saúde no começo deste ano.

"No dia 4 de janeiro, recebemos a secretária Mayra Pinheiro. Estivemos juntos com o governador e com a presença da imprensa. Vimos uma ênfase da doutora Mayra Pinheiro em relação ao tratamento precoce e relatando um novo sistema que poderia ser utilizado e que seria apresentado oportunamente, o TrateCov", afirmou.

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O remédio não tem comprovação científica para o tratamento contra a Covid-19.

O ex-secretário também disse que a White Martins fez o primeiro alerta de que faltaria oxigênio em Manaus em 7 de janeiro deste ano. Na CPI, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que foi informado sobre a crise três dias depois, em 10 de janeiro.

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“No dia 7 de janeiro, um representante da equipe manteve contato conosco para questionar quantos leitos de UTIs e leitos clínicos ainda iríamos abrir no nosso plano de contingência. Ele estava preocupado com o aumento de consumo e programação do fornecimento", disse o ex-secretário.

Um documento enviado à CPI comprovou que o Ministério da Saúde, então comandado por Pazuello, soube da crise de respiradores de Manaus um mês antes do colapso.

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