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Nassif: se Pazuello ficar em silêncio, falará por si, e se tentar responder, tropeçará no raciocínio

O jornalista Luís Nassif afirmou que o silêncio do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Covid, permitido parcialmente pelo habeas corpus concedido pelo ministro Ricardo Lewandowski (STF), “será o silêncio mais eloquente da CPI"

Luís Nassif e Eduardo Pazuello (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Abr)

247 - O jornalista Luís Nassif afirmou que o silêncio do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Covid, permitido parcialmente pelo habeas corpus concedido pelo ministro Ricardo Lewandowski (STF), “será o silêncio mais eloquente da CPI”. “Se ficar em silêncio, o silêncio falará por si. Se tentar responder, tropeçará no raciocínio”, destacou o jornalista.

Nesta sexta-feira, 14, Lewandowski aceitou o pedido feito pela Advocacia Geral da União (AGU) em habeas corpus para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio ao depor à CPI da Covid no Senado.

O ex-ministro da Saúde agora tem uma espécie de salvo-conduto para não ser preso. A decisão está alinhada com o entendimento e jurisprudência do Supremo de que investigados têm o direito de evitar a produção de provas contra si.

A decisão de Lewandowski atende parcialmente ao pedido de Pazuello. Concede o direito de não se incriminar na CPI, mas terá o dever de dizer a verdade sobre fatos que não tenham repercussão jurídica sobre a sua situação. O comparecimento é compulsório. O depoimento está marcado para o dia 19.

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