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CPI Covid

Pazuello teme prisão e abandono de Bolsonaro na CPI da Covid, diz jornal

Segundo relatos, o ex-ministro da saúde, que falará à CPI da Covid no Senado, está apreensivo com o depoimento e teme ser preso logo após o fim de sua participação, prevista para 19 de maio

Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução)
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Sputnik - O ex-ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, teme ser preso após depoimento na CPI da pandemia, instalada no Senado Federal. Além disso, o ministro está apreensivo com a possibilidade de ser abandonado pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

As informações foram publicadas nesta terça-feira (4) pela colunista Malu Gaspar, no jornal O Globo. Segundo a publicação, o ex-ministro Pazuello, general do Exército, recebeu um treinamento de mídia no final de semana para se preparar para o depoimento na CPI instalada no Senado.

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Ainda segundo o jornal, pessoas que estiveram com Pazuello durante o treinamento disseram que o ex-ministro está apreensivo com o depoimento e teme ser preso logo após o fim de sua participação na CPI. Segundo o relato, o general "tremia".

O treinamento de quatro horas, que custou R$ 23 mil, foi realizado pela empresa FSB, que costuma prestar serviços aos ministérios do Meio Ambiente, Infraestrutura e também para a área internacional da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Conforme a publicação, o treinamento teria sido oferecido como demonstração de apreço de Bolsonaro pelo ex-ministro.

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Apesar disso, o general estaria preocupado por acreditar que o entorno do presidente brasileiro pretende abandoná-lo. Pazuello justifica a suspeita com a dificuldade encontrada para obter documentos do Ministério da Saúde sob a gestão de seu substituto, Marcelo Queiroga, e também pelo conteúdo de uma recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.

Na publicação, o ex-secretário acusa a gestão de Pazuello de "incompetência e ineficiência" na compra de vacinas contra a Covid-19, mas não responsabiliza Bolsonaro. Por isso, o general suspeita que o Planalto esteja por trás do que foi exposto por Wajngarten.

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Para evitar o depoimento presencial, Pazuello chegou a receber a sugestão de apontar preocupação com distanciamento social. A possibilidade foi descartada, pois recentemente Pazuello foi visto em um shopping sem máscara.

Apesar disso, o general disse à CPI que está em quarentena após ter contato com coronéis contaminados com Covid e por isso não poderia depor na quarta-feira (5), conforme planejado. Os ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich prestarão depoimento à CPI nesta terça-feira (4).

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