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CPI Covid

Randolfe diz que pode pedir prisão preventiva de lobista e acionar a Interpol

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, informou que, se o lobista Marconny de Farias, não for localizado pela Polícia do Senado, a comissão pedirá a prisão preventiva dele, que não foi ao Congresso. De acordo com o senador, existe a possibilidade de acionar a Interpol caso o depoente saia do Brasil. O depoente pediu ao STF para não falar à comissão

Senador Randolfe Rodrigues e o lobista Marconny de Farias (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução)
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247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou nesta quinta-feira (2), que acionará a Polícia Legislativa do Senado para localizar o lobista Marconny de Farias devido ao não comparecimento dele à Comissão Parlamentar de Inquérito nesta manhã. De acordo com o senador, também existe a possibilidade de pedir a prisão preventiva dele. 

"Acabamos de oficiar a Polícia Legislativa do Senado para que conduza o senhor Marconny até a Comissão Parlamentar de Inquérito. Caso ele não seja localizado eu requisitarei a autoridade judicial da primeira instância (jurídica) a sua prisão preventiva e automaticamente a comunicação à Interpol para uma eventual evasão dele do território nacional", disse o parlamentar em coletiva de imprensa. "Essa CPI não acabar sem ouvir o senhor Marconny", continuou.

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"Esse senhor não é lobista somente da Precisa. É o senhor de todos os lobbies. Está presente em esquemas sobretudo no Ministério da Saúde desde o ano passado. Não é lobista apenas na (indústria) farmacêutica. Ele tem atuação direta na Saúde e com diálogos com pessoas próximas do presidente da República", acrescentou. 

O lobista pediu há pouco ao Supremo Tribunal Federal na manhã desta quinta para não ter que depor à CPI. A defesa argumentou que grande parte das acusações contra o lobista são fruto de uma investigação do MP do Pará e não teriam ligação com o escopo da comissão.

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Médico critica atestado

O senador Randolfe Rodrigues confirmou que a CPI recebeu um atestado médico sobre o estado de saúde do lobista, descrevendo que ele esta com dor pélvica. "O médico responsável pelo atestado desatestou o atestado. Entrou em contato com a direção da CPI e informou que percebeu que o senhor Marconny estava utilizando de má-fé. Essa comissão cura qualquer dor pélvica em até três horas", brincou o parlamentar. 

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), confirmou que o Doutor Furlan enviou um email ao próprio senador. "Ele encaminhou um email para o meu gabiente", contou Aziz. "Ele disse: 'fui informado que meu nome foi citado sobre um atestado médico enviado pelo senhor Marconny. O conteúdo do atestado está claro, que o motivo do repouso do paciente é apenas para fins laborais. Vou me comunicar com o jurídico do hospital (Sírio Libanês) para me orientar como cancelar o atestado sem ferir o Código de Ética Médica. Estou disponível para esclarecimentos'", acrescentou o senador ao relatar o conteúdo das mensagens.

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