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Cultura

Banda que tocava no Bataclan descreve horror do ataque em Paris

Em sua primeira entrevista à imprensa desde o ataque, os membros da banda de rock Eagles of Death Metal contam como foi estar no palco durante o ataque terrorista que registrou maior perda de vidas na noite de 13 de novembro em Paris

Cartaz de divulgação de show da banda Eagles of Death Metal no Bataclan, em Paris. 21/11/2015 REUTERS/Charles Platiau (Foto: Gisele Federicce)
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Por Alex Dobuzinskis

LOS ANGELES (Reuters) - O cofundador da banda californiana de rock Eagles of Death Metal, cujo show em Paris foi alvo de um ataque de militantes islâmicos este mês, disse em uma entrevista à Vice que ficou cara a cara com um homem armado nos bastidores.

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Os membros da banda, em sua primeira entrevista à imprensa desde o ataque, divulgada na quarta-feira, estavam no palco da casa de espetáculos Bataclan em 13 de novembro quando três homens com fuzis e explosivos irromperam no local e mataram 89 pessoas.

Foi o ataque com maior perda de vidas nas ações dos militantes naquela noite em toda a capital francesa, que resultaram em 130 mortos. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade.

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O cofundador da banda Jesse Hughes disse que correu para fora do palco após o tiroteio irromper e saiu à procura da namorada em um camarim. Não a encontrou, mas ao abrir a porta de acesso a um corredor ficou cara a cara com um homem armado.

"Ele se virou para mim, colocou a arma para baixo e o cano atingiu a moldura da porta", disse Hughes.

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Hughes afirmou que correu para uma escadaria e, através de uma porta de saída, encontrou a namorada.

Os membros da banda, conhecida pela sigla EODM, descreveram momentos aterrorizantes no palco quando procuravam rotas de fuga.

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"Eu meio que pulei de meu banco", disse o baterista Julian Dorio. "Quase imediatamente, a pólvora chegou ao meu nariz."

Dorio disse que espiou por um buraco em sua bateria, mantendo-se agachado por trás, e viu homens armados abrindo uma segunda rodada de fogo.

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"Vi dois caras na frente, e isso pode ser apenas a coisa mais horrível de tudo, eles estavam disparando sem cessar contra o público", disse Dorio à Vice.

Todos os músicos da banda sobreviveram, mas seu gerente de marketing e três executivos de sua gravadora, a Universal Music Group, foram mortos.

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Os três invasores do Bataclan morreram durante uma ação da polícia no local.

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