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Cultura

CUT repudia “autoritarismo” e “arbitrariedades” de Calero no Minc

"A CUT repudia veementemente estas demissões e exonerações que vem ocorrendo no âmbito do Ministério da Cultura e, de forma muito solidária se coloca à disposição dos profissionais da Cultura", diz texto divulgado no site da central sindical, presidida por Vagner Freitas

"A CUT repudia veementemente estas demissões e exonerações que vem ocorrendo no âmbito do Ministério da Cultura e, de forma muito solidária se coloca à disposição dos profissionais da Cultura", diz texto divulgado no site da central sindical, presidida por Vagner Freitas (Foto: Gisele Federicce)
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247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nesta quinta-feira 28 um texto em seu site em que repudia o "autoritarismo" e as "arbitrariedades" que têm marcado a gestão do ministro interino Marcelo Calero à frente da Cultura. Nessa semana, o MinC exonerou 81 servidores, inclusive a cúpula da direção da Cinemateca, o que gerou revolta entre os cineastas.

A CUT diz que o governo golpista de Michel Temer promove uma "violenta repressão sobre os profissionais da cultura que vinham ocupando alguns dos espaços físicos vinculados ao MINC, obrigando-os a desocuparem, sob forte aparato policial e repressivo, as instalações deste Ministério no Rio de Janeiro", além das desonerações.

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Leia abaixo a íntegra do texto:

CUT repudia o autoritarismo e as arbitrariedades que estão caracterizando a gestão do golpista Marcelo Calero no Minc

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Não é novidade que em um regime de exceção as posturas autoritárias e arbitrárias são características daqueles que assumem posição de comando nos aparelhos do Estado. Sabíamos desde o primeiro momento em que a maioria dos deputados e deputadas da Câmara Federal votou pela admissibilidade da abertura do processo de impeachment da Presidenta Dilma Roussef a democracia no Brasil estaria seriamente ameaçada.

Tínhamos convicção que a partir do momento em que o governo golpista de Michel Temer, para impor sua agenda de retrocessos na economia, nas políticas sociais e nos direitos da classe trabalhadora, recorreria a métodos deploráveis de repressão e perseguição contra todos e todas que se opunham ao golpe e ao seu governo de desmonte do Estado, das conquistas sociais e dos direitos trabalhistas e de cidadania duramente construídas após as desastrosas gestões de Fernando Henrique Cardoso do PSDB a frente do governo na década de 1990.

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Não por outra razão Temer golpista montou um governo que está alinhado com o discurso "linha dura" da extrema direita e de parte significativa do empresariado na relação com os movimentos sociais e sindical que lhe fazem oposição. Não por outra razão, nomeou como Ministro da Justiça o ex-secretário de segurança pública de São Paulo Alexandre de Moraes que tem em seu currículo uma severa perseguição aos movimentos sociais, bem como índices alarmantes de violência contra a juventude das periferias de São Paulo.

No seu Governo golpista, desde que tomou de assalto a Presidência da República, definiu como um dos seus alvo a serem perseguidos e lhes impor severas punições vem sendo o setor da Cultura, sobretudo em função do protagonismo que artistas, intelectuais e os próprios trabalhadores e trabalhadoras do MINC, se opuseram a proposta de fusão deste Ministério com o Ministério da Educação, além do fechamento de alguns dos importantes Institutos e Fundações à ele vinculados, dando origem ao movimento de resistência "Ocupa Minc".

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Como resposta, a base aliada do Governo Golpista de Michel Temer aprovou na Câmara Federal a criação de uma CPI para investigar a Lei Rouanet, sob o pretexto de que artistas e intelectuais alinhados com o pensamento do Partido dos Trabalhadores e/ou que defendem a legitimidade do mandato da Presidenta Dilma Roussef, estariam sendo favorecidos pelo Governo PTista. Ao constatar que entre os 100 maiores beneficiados pela Lei Rouanet estão intelectuais e empresas de radiodifusão que apóiam o golpe, perceberam que a continuidade desta CPI pode ser um tiro no pé do próprio governo golpista.

Não satisfeito, o governo golpista de Michel Temer impõe uma violenta repressão sobre os profissionais da cultura que vinham ocupando alguns dos espaços físicos vinculados ao MINC, obrigando-os a desocuparem, sob forte aparato policial e repressivo, as instalações deste Ministério no Rio de Janeiro. Além disso, anuncia a demissão arbitrária de 81 trabalhadores e trabalhadoras do Ministério da Cultura sob o argumento de vinculo político com Partidos e setores que hoje fazem oposição ao golpe, o que para o Ministro golpista MARCELO CALERO representa o "fim do aparelhamento político do MINC", o que deixa claro que se trata de uma postura autoritária e de perseguição aos profissionais da Cultura.

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Para afirmar seu "pacote de maldade" sobre o setor cultural, o governo golpista exonera toda a cúpula da CINEMATECA BRASILEIRA, sob o argumento de uma "profunda reestruturação do setor", o que para a CUT representa um risco a preservação da memória e ao arquivo do cinema brasileiro por exigir um tratamento altamente especializado.

A CUT repudia veementemente estas demissões e exonerações que vem ocorrendo no âmbito do Ministério da Cultura e, de forma muito solidária se coloca à disposição dos profissionais da Cultura para lhes dar o apoio que for necessário na luta contra o autoritarismo e as perseguições que imperam no MINC.

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FORA TEMER !

NÃO AO GOLPE !

FORA MARCELO CALERO GOLPISTA !

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