Depois do confronto com Justus, Mion alerta: "temos que ouvir os cientistas"
Após uma polêmica com o empresário Roberto Justus, o ator Marcos Mion defendeu o isolamento social, também criticado por Jair Bolsonaro. "Temos que ouvir os cientistas, a OMS, os médicos", afirma. Sem esta medida, o "buraco na frente vai ser muito maior", diz. "Nenhum número de mortes é aceitável", continua ele, ao responder a um áudio de Justus. Assista ao vídeo
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247 - Após uma polêmica com o empresário Roberto Justus, para quem há uma dose de exagero nas medidas para diminuir a propagação do coronavírus, o ator Marcos Mion defendeu o isolamento social, alternativa também criticada por Jair Bolsonaro. As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 6h30 desta quinta-feira (26), que foram registrados 2.555 casos confirmados do coronavírus no Brasil com 60 mortos.
"Temos que ouvir os cientistas, a OMS, os médicos. Se eles falam que o isolamento é a melhor maneira de a gente seguir como País, como economia, a gente tem que fazer, porque senão o buraco na frente vai ser muito maior", disse Mion em vídeo publicado no Instagram.
"No Brasil temos duas crises. Como no meio da crise do corona, a gente consegue se enfiar numa crise política? O mundo inteiro dando exemplo e a gente transformaram o corona numa ação política. Daqui a pouco é uma guerra civil. É hora de se unir", disse.
Ao fazer referência ao áudio de Justus, o ator afirmou que "nenhum número de mortes é aceitável". "Sem isolamento social, o sistema de saúde entrará em colapso".
No áudio Justus afirma: "quem entende um pouco de estatística, que parece que não é o seu caso, vai perceber que é irrisório. E dos que morrem, dos velhinhos, só 10 a 15% deles morrem. Se pegarmos o vírus, o que seria bom, já criaríamos anticorpos e acabaria de uma vez. Agora, claro que este exagero que foi feito tem vários argumentos e vários pensamentos atrás dele (...) Mas eu não estou dizendo... ".
Nesta quarta-feira (25), Bolsonaro também defendeu que as pessoas saiam do isolamento social. "38 milhões de autônomos já foram atingidos. Se as empresas não produzirem não pagarão salários. Se a economia colapsar os servidores também não receberão. Devemos abrir o comércio e tudo fazer para preservar a saúde dos idosos e portadores de comorbidades", escreveu o ocupante do Planalto no Twitter.
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