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Cultura

Documentário 'Olhares Anistia' celebra os 38 anos de promulgação da Lei da Anistia

Documentário "Olhares Anistia" será lançado em Recife (PE) durante a celebração dos 38 anos da promulgação da Lei da Anistia, dia 28 de agosto, no auditório da G2 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), às 18h; filme de 70 minutos é dirigido pelo historiador e cineasta Cleonildo Cruz e o roteiro é assinado pela jornalista Micheline Américo, com produção executiva da Tempus Comunicação; ineditismo do longa-metragem "OLHARES ANISTIA"deve-se ao fato de captar as múltiplas e opostas opiniões sobre o assunto, entre os que lutaram pela anistia e, também, os agentes do Estado

Documentário "Olhares Anistia" será lançado em Recife (PE) durante a celebração dos 38 anos da promulgação da Lei da Anistia, dia 28 de agosto, no auditório da G2 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), às 18h; filme de 70 minutos é dirigido pelo historiador e cineasta Cleonildo Cruz e o roteiro é assinado pela jornalista Micheline Américo, com produção executiva da Tempus Comunicação; ineditismo do longa-metragem "OLHARES ANISTIA"deve-se ao fato de captar as múltiplas e opostas opiniões sobre o assunto, entre os que lutaram pela anistia e, também, os agentes do Estado (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O documentário "Olhares Anistia" será lançado em Recife (PE) durante a celebração dos 38 anos da promulgação da Lei da Anistia, dia 28 de agosto, no auditório da G2 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), às 18h. O evento intitulado "O golpe de ontem e de hoje" é promovido pelo Comitê Memória, Verdade e Justiça, movimentos sociais, sindicais e entidades de Direitos Humanos. Filme "Olhares Anistia" será lançado durante celebração dos 38 anos da promulgação da Lei da Anistia. Depois da projeção terá debate com Gilney Viana, ex-preso político (RJ), Fernando Coelho - presidente da Comissão Estadual da Verdade Dom Helder Câmera e Anacleto Julião - ex-exilado político.

O filme de 70 minutos é dirigido pelo historiador e cineasta Cleonildo Cruz e o roteiro é assinado pela jornalista Micheline Américo, com produção executiva da Tempus Comunicação.

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O ineditismo do longa-metragem "OLHARES ANISTIA", patrocinado pela CHESF através da Lei Rouanet, deve-se ao fato de captar as múltiplas e opostas opiniões sobre o assunto. Entre os entrevistados figuram não apenas aqueles que lutaram pela anistia, mas também os agentes do Estado. Entre eles, os coronéis Carlos Brilhante Ustra e Aluísio Moura, os generais Carlos Chagas, Sylvio Ferreira, Rocha Paiva e o jurista Ives Gandra, bem como a ativista política e sobrevivente da Guerrilha do Araguaia, Crimeia Almeida; o ativista político e condenado à prisão perpétua, Theodomiro dos Santos; o jurista e advogado de presos políticos, Fábio Konder Comparato, e outros da mesma importância histórica.

 

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O filme inicia com imagens do veredicto do Supremo Tribunal Federal sobre a ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF) 153, posição que vem gerando grandes polêmicas jurídicas, políticas e históricas entre diversos setores, revelada na película. É abordado o caso do atentado no Aeroporto Internacional dos Guararapes, com explosão de uma bomba no dia 25 de julho de 1966. São vários temas que vão desde a luta armada até o processo de redemocratização do país.

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Descortinar os olhares de ambos os lados foi objetivo de Cleonildo Cruz, que junto com Micheline Américo, mergulhou no debate das circunstâncias da aprovação da Lei da Anistia, em 28 agosto de 1979. O debate atual sobre revisão ou reinterpretação da referida legislação é ambientado na sujeição aos tratados internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil é signatário.

Apesar de sua formação de esquerda, Cleonildo fez questão de ouvir o lado dos agentes do Estado, para tanto utilizou a ferramenta weberiana da neutralidade axiológica das ciências sociais e políticas, permitindo assim o contraditório. "Não poderia me furtar de ouvir os militares. Pretendo revelar as perspectivas de ambos os lados, extrair de cada fato o contraditório, desvelando segredos de cada personagem e entrevistados", conta.

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Para Micheline, o documentário ganha relevância na filmografia sobre tema por ser o único a possibilitar a escuta dos agentes do Estado. "Trata-se de um filme polêmico, numa conjuntura política atual bastante polarizada, cujas reações do público podem variar da náusea à empatia", presume.

"OLHARES" ANISTIA conclui-se expondo a multiplicidade de opiniões sobre a anistia e o caminho para obter uma justiça de transição que ainda hoje torna a ANISTIA INCONCLUSA.

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*Com informações da Assessoria de Imprensa

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