Em vídeo de guarda-chuva, ministro da Educação atribui a deputados corte de verba para museu
Abraham Weintraub divulgou nas redes sociais um vídeo fazendo piada sobre os cortes ao Museu Nacional; de guarda-chuva, ele diz estar "chovendo fake news", em referência a uma reportagem do Globo e diz que o corte não veio do MEC, e sim da redução de emendas parlamentares
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247 - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou nas redes sociais um vídeo em que aparece de guarda-chuva e imitando o filme "Dançando na chuva" para dizer que está "chovendo fake news", a respeito de uma reportagem do Globo - segundo ele, "veículo que não está de bem com a vida" - que traz declaração do diretor do Museu Nacional, do Rio de Janeiro, sobre cortes de verbas por parte do MEC à instituição.
No vídeo, Weintraub afirma que o corte de verbas não vem do Ministério da Educação, e sim de uma emenda parlamentar. "O que acontece: haviam (sic) emendas parlamentares de R$ 55 milhões para recuperar o museu. Esta emenda da bancada (do Rio no Congresso) resolveu reduzir em R$ 12 milhões. Nada a ver com MEC", declarou.
Em nota, a reitoria da UFRJ afirmou, segundo o Globo, que, no dia 4 de setembro do ano passado, dois dias após o incêndio do museu, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmou ter conseguido o apoio e compromisso com a emissão de emenda impositiva na Casa de R$ 55 milhões.
"Contudo, em 2019, a UFRJ foi surpreendida com um bloqueio no valor de R$ 11.896.500,00 sobre a emenda da bancada do Rio de Janeiro, ocorrido no dia 30/4/2019, mesmo valor em que sofreu o bloqueio do orçamento discricionário", explicou, em nota, a Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças da universidade.
“Haviam emendas”, diz o ministro da Educação. Fora o resto... pic.twitter.com/CXGCsRQWEX
— Bernardo Mello Franco (@BernardoMF) 30 de maio de 2019
Weintraub usa deboche e ironia p/ tentar mascarar seus ataques à educação e à cultura. Mas o Minist. Público, corretamente, está PROCESSANDO o ministro da Educação por suas ofensas a alunos e professores. Pede R$ 5 milhões. Ninguém está achando graça, ministro. #30MpelaEducacao pic.twitter.com/Y1snekgSgY
— Alessandro Molon (@alessandromolon) 30 de maio de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
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