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Cultura

Filósofo de Yale aponta semelhanças entre os discursos fascistas de Trump e Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, declara abertamente ser um admirador do truculento e reacionário presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a ponto de dizer que o americano é um exemplo para ele

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247, com informações do UOL - São grandes as coincidências e fortes as identidades entre o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a ponto de o ex-capitão ter declarado, em outubro de 2017: "Trump serve de exemplo para mim. Sei da distância minha para ele, mas pretendo me aproximar para o bem do Brasil e dos Estados Unidos".

Bolsonaro aplaudiu diversas iniciativas do presidente estadunidense: o anúncio de que os EUA se retirariam do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), declarando sua intenção de fazer o mesmo; ameaçando retirar o Brasil do acordo de Paris sobre o clima.

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Análise de Jason Stanley, filósofo norte-americano e professor da Universidade Yale, dos EUA, destaca que a semelhança principal entre Trump e Bolsonaro está na característica fascista de seus discursos. O artigo aborda de maneira multilateral o fenômeno do fascismo no mundo contemporâneo. 

Em seu mais recente trabalho, "Como o Fascismo Funciona", a ser lançado no Brasil pela editora L&PM, o filósofo estudou diferentes governos considerados fascistas ao longo da história, estabelecendo dez características principais para dizer se um político é ou não fascista.

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Stanley explicou que lideranças com discursos e práticas fascistas estão surgindo em várias partes do mundo, em resposta a uma ordem internacional preestabelecida e em reação ao crescimento de pautas identitárias.

Bolsonaro repete Trump, com ataques a veículos de imprensa e a proposta de política externa de alinhamento com o presidente estadunidense.

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Jason Stanley diz ser possível que a eleição de Trump e de Bolsonaro estimulem o surgimento de outros líderes na América Latina de mesmo perfil: "Todo mundo vai olhar para o Brasil e tentar saber o que vai acontecer".

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