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Cultura

João Gordo: o povo tem que reverter e tirar esse cara da Presidência

Em entrevista à TV 247, músico declarou também que os apoiadores de Bolsonaro são “doentes” e que “se apoiam um idiota como aquele, no fundo eles também são assim: racistas, fascistas, misóginos”. Assista

João Gordo, músico e vocalista da banda Ratos de Porão (Foto: Brasil 247)
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247 - O vocalista da banda punk Ratos do Porão João Gordo falou à TV 247 sobre o problema do coronavírus e a situação política no Brasil. Ele que recentemente sofreu de pneumonia afirma que, diante da situação, diversos shows foram cancelados, na Europa e no Brasil, atrasando a volta de sua banda.

O cantor também discorreu um pouco sobre as consequências para a cena musical diante da pandemia. Seu bar, Central do Panelaço, localizado no bairro do Bexiga, em São Paulo, teve que cancelar todos os shows. “Vamos decretar férias coletivas para o pessoal que trabalha lá”, disse.

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Perguntado sobre os membros da cena punk que apoiam Bolsonaro, João Gordo afirmou: “As pessoas estão doentes. Acredito que sempre foram assim. Se apoiam um idiota como aquele, no fundo eles também são assim: racistas, fascistas, misóginos. Eles se identificam... Por mais cagada que o cara faça, eles acham que está certo. Que é muito melhor ter um imbecil desse no governo do ue o PT ou qualquer outra pessoa”.

Sobre o papel dos músicos para enfrentar o governo, disse que “não tem como as bandas reverterem isso aí. Não têm nem mais onde tocar”. “Quem tem que reverter é o povo. Tem que tirar esse cara da presidência. Estão falando em impeachment, mas ele já está com plano dar um golpe de Estado”, afirmou.

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João Gordo ressaltou algumas dificuldades para estas ações: “as pessoas não têm coragem de sair na rua. Tem muita repressão. Elas têm medo da polícia. Uma menina tomou um tiro na perna”, disse, referindo-se à mulher baleada por manifestantes bolsonaristas no dia 15 de março na Avenida Paulista por ter criticado o presidente.

O músico vê como muito problemático se Bolsonaro se aproveitar da crise causada para decretar estado de sítio, que pode retirar garantias e os direitos da população. “A situação no Brasil é caótica. Tem muito dinheiro investido em repressão. Eles estão prontos para reprimir. A PM está do lado de Bolsonaro.”

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Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:

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