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Cultura

Latuff: Moro condena Lula, mas a História o absolve

Lula tirou 36 milhões da miséria, promoveu o maior período de crescimento com inclusão da história do País e pode levar ainda o Nobel da Paz

Lula tirou 36 milhões da miséria, promoveu o maior período de crescimento com inclusão da história do País e pode levar ainda o Nobel da Paz (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Ricardo Brito e Eduardo Simões – BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato em primeira instância, determinou no início da noite desta quinta-feira a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, menos de 24 horas após o STF ter rejeitado o habeas corpus para o petista permanecer em liberdade até o fim de todos os recursos cabíveis no processo a que ele teve a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no processo do tríplex do Guarujá.

O magistrado permitiu a Lula, “em atenção à dignidade do cargo que ocupou”, a possibilidade de se apresentar voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até às 17h desta sexta-feira, a fim de começar a cumprir o mandado de prisão. Ele também disse que foi previamente preparado uma sala reservada, no local, para que ele comece a cumprir pena separadamente dos demais presos “sem qualquer risco para a integridade moral ou física”.

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A decisão de Moro ocorre após o juiz ter sido comunicado pelo presidente da 8ª Turma do TRF-4, desembargador Leandro Paulsen, e o juiz federal Nivaldo Brunoni, que está substituindo o relator da ação do petista no TRF-4, que houve o “exaurimento” da possibilidade de novos recursos no tribunal.

O petista, que deixou a sede do Instituto Lula na capital paulista após a notícia da ordem de prisão, foi condenado em janeiro pelo tribunal a pena de 12 anos e 1 mês de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex.

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Pouco antes, um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin, havia dito que “só uma arbitrariedade é que poderia gerar o cumprimento de uma restrição a direitos do ex-presidente Lula”.

“O ex-presidente está tranquilo e nós expusemos aquilo que nos cabe expor”, disse Zanin a jornalistas, antes da divulgação da ordem de Moro.

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Procurando mostrar confiança, Zanin chegou a dizer que a defesa tinha “instrumentos para impugnar aquela decisão de Porto Alegre”, referindo-se ao TRF.

Sem a presença de manifestantes, era possível ouvir gritos de “cadeia” vindos de carros que passavam pelo local, segundo testemunha Reuters.

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Mas um homem que provocou pessoas que estavam na saída do instituto foi agredido por seguranças de petistas e ficou estirado ensanguentado no meio da rua. Segundo testemunhas, após a briga, o homem acabou batendo a cabeça no baú de um caminhão que passava na rua. Jornalistas e pessoas que estavam no local levaram o homem um hospital que fica na frente do instituto.

“PATOLOGIA PROTELATÓRIA”

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No despacho de três páginas, Moro destacou que não cabem mais “recursos com efeitos suspensivos” junto ao TRF-4. A defesa do petista cogitava apresentar até o dia 10 de abril novos embargos de declaração perante o tribunal que questionava pontos da condenação do petista. Mas Moro rejeitou esperar os novos embargos, assim como os magistrados do TRF-4.

“Hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico. De qualquer modo, embargos de declaração não alteram julgados, com o que as condenações não são passíveis de alteração na segunda instância.

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Moro disse que os detalhes para a apresentação deverão ser combinados com os advogados de Lula diretamente com o superintendente da Polícia Federal no Paraná, delegado Maurício Valeixo.

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