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Cultura

MPF confirma omissão do governo Bolsonaro com gestão da Cinemateca Brasileira

Segundo uma ação aceita pela Justiça, a União não renovou o contrato com a Fundação Roquette Pinto, gestora da Cinemateca Brasileira, por iniciativa unilateral do MEC, afirmando que Abraham Weintraub "nunca escondeu sua postura radical de 'guerra ideológico cultural' contra órgãos e instituições que promovessem ideias por ele consideradas 'esquerdistas, marxistas'"

Incêndio na Cinemateca Brasileira e o ex-ministro Abraham Weintraub (Foto: CARLA CARNIEL | ABR)
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247 - Uma ação civil pública do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) foi um dos indícios de que o incêndio em um galpão da Cinemateca Brasileira, na Vila Leopoldina, em São Paulo, na última quinta-feira (29) não aconteceu por acaso. De acordo com a ação, de julho do ano passado, aceita pela Justiça Federal em maio deste ano, o contrato de gestão da União com a Fundação Roquette Pinto, que administrava a unidade, só não foi mantido por decisão unilateral do Ministério da Educação (MEC), então comandado por Abraham Weintraub. O então ministro ignorou as manifestações formais do Ministério da Economia e do Ministério da Cidadania. A informação foi publicada em reportagem do jornal Correio Braziliense

A ação disse que a União decidiu não renovar o contrato por iniciativa exclusiva e unilateral do MEC, afirmando que Weintraub "nunca escondeu sua postura radical de 'guerra ideológico cultural' contra órgãos e instituições que promovessem ideias por ele consideradas 'esquerdistas, marxistas'".

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"É fato público e notório que a Cinemateca Brasileira corre sério e iminente risco de dano irreparável por omissão e abandono do governo federal, o qual é responsável pela manutenção e preservação", disse um trecho da ação. 

A Secretaria Especial de Cultura estava na época com o Ministério da Cidadania e informou ao MPF que as parcerias e contratos "eram necessários para a operação da Cinemateca não ser prejudicada". A pasta da Cultura disse que foi surpreendida pela não renovação do contrato de gestão.

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Diretor da Fundação Roquette Pinto, Francisco Câmpera alertou para o risco iminente de incêndio na unidade principal, que tem o dobro do tamanho da unidade atingida pelo fogo, tendo 16 mil metros quadrados. "Estamos chorando a perda com razão, não era para ter acontecido isso, porque alertas não faltaram. Mas é preciso uma solução rápida, porque o risco de incêndio na unidade principal é iminente. A tragédia poderá ser ainda pior", disse. 

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