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Cultura

"O nazismo eliminava idosos, a história não pode se repetir’, diz Antonio Fagundes

"O nazismo eliminava idosos, uma história que não pode se repetir. Eliminava-se também os que pensavam diferente, os deficientes. O mundo está passando por isso de novo", afirmou o ator Antonio Fagundes, ao comentar sobre a pandemia

(Foto: Rede Globo)
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247 - O ator Antonio Fagundes falou sobre a pandemia do novo coronavírus e comparou o discurso adotado por alguns com as políticas adotadas no período nazista.

"É horrível quem não valoriza idosos. Todo esse cenário me faz lembrar da frase de Edmund Burke: 'Quem não conhece sua história, está condenado a repeti-la'. Esse mesmo tipo de preconceito já foi visto na história, com a eugenia. Na Alemanha, o nazismo eliminava idosos, uma história que não pode se repetir. Eliminava-se também os que pensavam diferente, os deficientes. O mundo está passando por isso de novo. Milhões de pessoas morreram pela irracionalidade. E parece que não aprendemos nada com isso", disse o ator de 70 anos em entrevista à Veja.

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"Vão morrer alguns [idosos e pessoas mais vulneráveis] pelo vírus? Sim, vão morrer. Se tiver um com deficiência, pegou no contrapé, eu lamento", disse Jair Bolsonaro em recente entrevista. 

Fagundes criticou ainda o discurso do "Estado mínimo", pois diante da crise gerada pelo Covid-19, "vimos agora as falhas da política econômica liberal que se diz independente do Estado".

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"O Estado tem, sim, funções e obrigação em participar de políticas econômicas, como projetos para a criação de emprego e uma melhor distribuição de renda. A principal dessas atribuições é a saúde, que não pode ser privatizada. Se o mundo não der atenção à ciência e à saúde nos próximos anos, a próxima pandemia vai ser muito mais letal", advertiu.

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