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Cultura

Política de cotas pautou inclusão negra na TV e no cinema, diz Guel Arraes

De acordo com o diretor e roteirista Guel Arraes, a política de cotas em universidades aumentou a preocupação para a inclusão de negros na produção audiovisual

Roteirista Guel Arraes (Foto: Reprodução (Youtube))
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247 - O diretor e roteirista Guel Arraes afirmou nessa segunda-feira (20) que a política de cotas fez aumentar a preocupação sobre a necessidade de inclusão de mais pessoas negras nas telas. "Essa preocupação era uma coisa presente, mas a inclusão de profissionais negros, essa preocupação sistemática, começou, eu acho, com a discussão das cotas, porque ela se propagou por outras áreas, como televisão e cinema", afirmou em entrevista ao Roda Viva. Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo

De acordo com o também diretor e roteirista Jorge Furtado, outro entrevistado, "o Brasil tem que ser representado nas suas telas com a sua maioria negra". 

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"O Brasil é um país de maioria negra que não está nem de longe representado nas telas, nas câmaras federais, nas assembleias. Essa segunda abolição terá que vir um dia. O Brasil só vai ser um país civilizado de verdade quando enfrentar de cara, abertamente, o seu maior problema, que é o racismo", disse.

Os roteiristas foram ao programa para falar sobre a nova criação da dupla, o livro "O Debate", que simula um fictício embate entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro em outubro de 2022, às vésperas de um hipotético 2º turno entre os dois.

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