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    140,5 mil postos de trabalho criados em julho, contra 181 mil no mesmo mês de 2010

    Reduo que indica desacelerao da atividade econmica no tira discurso triunfalista do ministro Carlos Lupi

    Gisele Federicce avatar
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    O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, manteve hoje a projeção de que o Brasil criará 3 milhões de empregos formais neste ano. A projeção do ministro abrange os trabalhadores com carteira assinada e os servidores públicos das três esferas do governo. No acumulado do ano até o mês passado, o volume de geração de postos de trabalho no âmbito da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi de 1.593.527.

    "Mantenho a projeção de geração de 3 milhões de empregos formais", afirmou. "Este ano, teremos comportamento diferente do visto no ano passado", acrescentou, salientando que em 2010 o Estado não pôde contratar por conta das eleições. "Vamos ter acréscimo com a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) mais significativa este ano", previu.

    Lupi enfatizou também o volume de vagas criadas de 2003 a julho deste ano, com base na Rais e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o ministério, foram 16.977.969 novas vagas formais. "Estamos chegando perto de 17 milhões de empregos", considerou.

    Resultado de julho

    O ministro do Trabalho e Emprego avaliou hoje a geração de empregos com carteira assinada em julho, que ficou em 140.563, conforme dados do Caged. "Não foi tão bom quanto gostaríamos que fosse", disse. Apesar de o saldo de julho ter ficado abaixo do resultado de junho e também ter sido inferior ao do mesmo mês do ano passado, o ministro não admite que haja uma desaceleração na geração de empregos.

    Lupi atribuiu o número menor a demissões no setor de Educação, por conta de férias escolares. O segmento apresentou um volume de desligamentos 8.289 maior do que o de contratações. Ele também citou a diminuição do ritmo da indústria do Sul e do Sudeste e do setor do agronegócio. "Foi abaixo do que aconteceu no ano passado, mas não é nada que signifique tendência", disse. Em julho de 2010, o saldo foi de 181.796 novas vagas.

    O melhor sinal para avaliar o mercado de trabalho, conforme Lupi é a rotatividade. Apesar de um saldo mais tímido na geração de vagas de trabalho formais em julho, os números de contratações e demissões foram recordes para o mês. Os números apontam para 1.696.863 admissões em julho e 1.556.300 desligamentos.

    Agosto e setembro

    Lupi previu que os próximos dois meses a serem divulgados pelo Caged serão melhores. "Agosto e setembro serão mais fortes. Tenho certeza absoluta de que agosto superará julho", previu. Ele voltou a dizer que julho nunca é um mês que puxa o emprego para cima.

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