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Economia

2015: BNDES irá destinar R$ 60 bi para infraestrutura

Patamar é similar ao de 2014; volume de recursos considera não só os segmentos de energia e logística, mas também o de mobilidade urbana, saneamento e parte da linha de empréstimos Finame para aquisição de máquinas, locomotivas, vagões, material elétrico, incluídos em infraestrutura; recursos gerais a serem liberados pelo BNDES em 2015 deverão ficar em R$ 170 bilhões

Data: 11/08/2011 Editoria: Novo Portal Valor Reporter: Mariane Goldberg Local: Rio de Janeiro, RJ Pauta: Fotos para o Novo Portal Valor - Novo Site Setor: Finaceiro Personagem: Predio do BNDES na Avenida Chile, 100 Tags: Banco Nacional de Desenv (Foto: Paulo Emílio)
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Alana Gandra, Repórter da Agência Brasil - O valor dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de infraestrutura, envolvendo operações diretas, indiretas e automáticas, deverá se manter este ano em torno de R$ 60 bilhões, patamar similar ao de 2014. O superintendente da Área de Infraestrutura do banco, Nelson Siffert, disse hoje (8) no congresso da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), no Rio de Janeiro, que esse volume de recursos considera não só os segmentos de energia e logística, mas também o de mobilidade urbana, saneamento e parte da linha de empréstimos Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos), para aquisição de máquinas, locomotivas, vagões, material elétrico, incluídos em infraestrutura.

Os recursos gerais a serem liberados pelo BNDES em 2015 deverão ficar em R$ 170 bilhões, mostrando retração em comparação ao total liberado em 2014, que chegou a R$ 187,8 bilhões. "Então, você tem a perspectiva de infraestrutura ser em torno de pouco mais de 40% do orçamento geral do banco", explicou ele.

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A ideia, disse Siffert, é o BNDES não depender de suporte financeiro do Tesouro Nacional e estimular uma participação crescente do mercado de capitais no financiamento ao setor produtivo, por meio de emissão de debêntures. "Portanto, o BNDES não tendo um orçamento que possa crescer de forma elástica, é fundamental que o mercado de capitais se some ao esforço do banco de financiar infraestrutura". O superintendente acredita que as debêntures terão um papel mais relevante no financiamento não só da infraestrutura, mas também da economia como um todo."

No primeiro trimestre deste ano, os desembolsos para energia e logística, dentro de infraestrutura, cresceram 10%, em relação a igual período do ano passado, "o que está em linha com a nossa projeção anual de crescer também em torno de 10%".

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Nelson Siffert reforçou que a área financeira do BNDES está trabalhando no sentido de equacionar o funding (fontes de recursos para empréstimos), para não recorrer captações do Tesouro. Ele acredita que o mercado de capitais vai se somar ao BNDES no sentido de suprir "qualquer hiato de funding que os projetos venham a demandar". Ele ponderou que isso é viável, apesar de a taxa básica de juros Selic estar em um patamar elevado e com projeção de crescimento. "A Selic está com essa projeção mas, no médio prazo, a tendência é de queda."

Lembrou que o investidor de infraestrutura olha os projetos mais a médio e longo prazos e que a emissão de debêntures pode ocorrer em diversos períodos do projeto. Nos últimos anos, foram feitas operações de emissões de debêntures de infraestrutura em 32 projetos, somando valor captado pelo mercado superior a R$ 8 bilhões, dos quais o BNDES comprou R$ 1 bilhão.

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Nelson Siffert disse que o banco pretende lançar ainda este ano no mercado um fundo lastreado nessas debêntures. Para coordenar e estruturar a oferta pública de quotas de fundo de investimento com lastro em debêntures de infraestrutura da carteira do BNDES, foi selecionado o consórcio composto pelos Bancos Bradesco BBI e BTG Pactual. A gestão e administração do fundo ficarão a cargo da Caixa Econômica Federal, que também integra o consórcio. "A ideia é atrair essa poupança privada para aportar funding para projetos de infraestrutura".

A carteira de infraestrutura do BNDES engloba hoje 399 projetos, com financiamentos de R$ 199,6 bilhões, que representam investimentos de R$ 362 bilhões.

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