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Economia

"A crise está instalada porque o setor não se sustenta", diz associação de transportes urbanos

De acordo com a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o transporte público por ônibus no Brasil funciona com prejuízo de R$ 16,7 bilhões. "A crise está instalada porque o setor não se sustenta", disse o presidente da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho

presidente da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho, (Foto: NTU/Divulgação)
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247 - A Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU) divulgou nesta segunda-feira (20), um levantamento apontando que o transporte público por ônibus no Brasil funciona com baixa de 51,1% na demanda de passageiros pré-pandemia e tem prejuízo de R$ 16,7 bilhões atualmente. "A crise está instalada porque o setor não se sustenta", afirmou ele durante seminário organizado pela entidade. Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo

A NTU reúne empresas que prestam serviços de ônibus urbanos e metropolitanos no país. O estudo considerou as médias dos indicadores apurados nos meses de abril e outubro de cada ano, conforme a série histórica realizada pela Associação, com base em nove capitais - Belo Horizonte-MG, Curitiba-PR, Fortaleza-CE, Goiânia-GO, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Rio de Janeiro-RJ, Salvador-BA e São Paulo-SP.

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De acordo com o presidente da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho, as consequências da pandemia são sentidas pelos sistemas de transporte público por ônibus desde março de 2020, o pior momento para o setor. "Naquele mês (março de 2020) foi registrada uma redução de demanda transportada de 80%, de acordo com monitoramento realizado pela NTU nas capitais e regiões metropolitanas", esclarece.

O dirigente afirmou que o setor está "muito longe daquela demanda que já era insuficiente para manter o serviço com estabilidade econômica". 

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De acordo com os números, em 2020, houve queda de 51% nas viagens por passageiros pagantes em ônibus na comparação com o ano anterior, considerando a média dos meses de abril e outubro. Levando em conta o mês de abril, a queda foi de 67%.

O documento destacou que, "de agosto de 2020 até junho de 2021, a diminuição da demanda ficou estabilizada entre 35% a 40%, de acordo com o mesmo acompanhamento. Ou seja, mais de um ano após o início da pandemia, não existe ainda uma sinalização de recuperação da demanda na direção do mesmo patamar de antes".

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