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Economia

“A economia quer avançar, mas o Estado atrapalha”, diz presidente do Sebrae

Na contramão do discurso de Michel Temer, de que o Brasil está retomando o crescimento econômico, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, avalia que a economia brasileira continua com dificuldades para se recuperar em consequência dos problemas políticos; "A economia parou de andar para trás e agora está letárgica. Isso ocorre porque a política atrapalha a economia. A economia está pronta para avançar, quem atrapalha é o Estado"; sobre a alta nas alíquotas do PIS/Confins, ele diz que "qualquer aumento de tributo não corresponde ao aumento da arrecadação"

Brasília- DF- Brasil- 02/02/2015- O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif Domingos, apresenta dados de adesão ao Simples Nacional do exercício 2015 (Elza Fiúza/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Na contramão do discurso de Michel Temer, de que o Brasil está retomando o crescimento econômico, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, avalia que a economia brasileira continua com dificuldades para se recuperar em consequência dos problemas políticos. "A economia parou de andar para trás e agora está letárgica. Isso ocorre porque a política atrapalha a economia. A economia está pronta para avançar, quem atrapalha é o Estado", afirma.

Ao comentar sobre a alta nas alíquotas do PIS/Confins anunciada pelo governo Michel Temer, ele diz que "qualquer aumento de tributo não corresponde ao aumento da arrecadação".

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"O governo esperava que, com o teto de gastos, o país tivesse condições de equilibrar as contas públicas, e isso influiria diretamente na taxa de juros. Com a taxa de juros em queda, teríamos um reaânimo da economia, no qual se consolidaria o aumento da arrecadação. Mas acontece que o aumento da arrecadação não aconteceu e os gastos previstos continuaram aumentando", acrescenta. A entrevista foi concedida ao Correio.

Questionado se o governo da mau exemplo, ao subir significativamente a liberação de emendas para garantir votos no Congresso e barrar denúncias contra Temer, o presidente do Sebrae afirma que "todo esse conjunto de ações demonstra que temos uma máquina pública que se retroalimenta".

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"Se não temos uma política efetiva, uma guinada na condução do governo e uma estrutura política, o conflito com a sociedade não diminui. Falam em aumento de tributos para regular mercados, como seria o caso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide)", diz. "Entretanto, no Brasil, é uma medida meramente arrecadatória. Agora, quando se conversa com uma autoridade, ela vai dizer: ‘é o que nos resta fazer para não ter um vão nas contas públicas’. Esse buraco só seria coberto com mais endividamento ou com emissão de moeda, que é inflacionária", continua.

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